Ou bem tudo, ou bem nada.

Expressa a ideia de aceitar apenas a solução completa ou recusar qualquer alternativa parcial; posição de caráter absoluto ou de ultimato.

Versão neutra

Tudo ou nada.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer traduzir a recusa a soluções parciais ou a disposição para aceitar apenas a solução completa; comum em negociações e decisões pessoais onde existe intolerância ao compromisso.
O provérbio recomenda sempre essa postura?
Não necessariamente. É uma expressão de extremismo voluntário; em muitas situações práticas, buscar compromissos ou soluções graduais é mais eficaz e menos arriscado.
Há alternativas mais moderadas com significado próximo?
Sim — expressões como 'buscar um meio‑termo', 'passo a passo' ou 'propor uma solução parcial' representam abordagens menos absolutas.

Usa‑se em contextos de decisão em que se exige a totalidade de condições ou resultados.
Tem sentido figurado em negociações, relações pessoais, e escolhas arriscadas — denota inflexibilidade.
Pode funcionar como ultimato (ex.: 'ou me dás todo o apoio, ou nada feito') ou como expressão de compromisso total (ex.: 'vou apostar tudo ou nada').
Em discurso crítico, também identifica atitudes excessivamente polarizadas ou impraticáveis.

No acordo, ele declarou: 'ou bem tudo, ou bem nada' — recusou aceitar cláusulas intermédias.
Ao apostar no negócio, pensou assim: vá de uma vez, tudo ou nada; não queria prolongar a indecisão.