Palmatória quebra dedo, mas não quebra opinião.

A punição física pode causar dor ou dano, mas raramente altera crenças ou convicções profundas.

Versão neutra

A punição corporal pode ferir fisicamente, mas não costuma mudar a opinião de alguém.

O provérbio defende ou condena a punição física?
Geralmente é usado como crítica: destaca que a punição física provoca dor sem alcançar a mudança de convicções que se pretende, pelo que não é um método eficaz para convencer.
Em que contextos é apropriado usar este provérbio?
Em discussões sobre educação, disciplina escolar, relações laborais ou políticas, sempre com um tom crítico à violência ou coerção como meio de persuasão.
É um provérbio contemporâneo?
É de uso popular e continua relevante em debates modernos sobre métodos disciplinares e direitos humanos, embora as palavras possam soar tradicionais.

Emprega-se para criticar castigos físicos ou medidas autoritárias quando o objectivo é mudar ideias, não apenas forçar obediência.
Tom geralmente crítico ou advertidor; usado em debate sobre educação, disciplina e autoridade.
Pode ser dirigido a familiares, professores, chefias ou instituições que recorrem à coerção em vez de persuasão.

Quando o professor bateu no aluno, os colegas viram que a palmatória quebra dedo, mas não quebra opinião — ele continuou a contestar as regras.
Na discussão familiar, a mãe disse que castigar fisicamente não resolve, lembrando que a palmatória quebra dedo, mas não quebra opinião.

Em situações de risco imediato, medidas físicas ou coercivas podem garantir a segurança temporária e provocar obediência imediata.
Alguns defendem que punições firmes servem para ensinar limites a crianças, embora a eficácia a longo prazo sobre crenças seja discutível.
A eficácia de métodos não físicos (diálogo, explicação, consequências justas) pode ser limitada sem autoridade ou consistência.