Pão‑duro se despede de mãos fechadas.

Pão-duro se despede de mãos fechadas.
 ... Pão-duro se despede de mãos fechadas.

Diz que a pessoa avarenta ou pouco generosa não dá nem compartilha quando se despede; metaforicamente refere‑se a quem é mesquinho.

Versão neutra

O avarento despede‑se de mãos vazias.

Faqs

  • Quando se usa este provérbio?
    Usa‑se para criticar, de forma coloquial, alguém que não demonstra generosidade ou que não contribui financeiramente num grupo ou situação.
  • É ofensivo chamar alguém de «pão‑duro»?
    Sim, é pejorativo. Em situações formais ou para evitar conflito, é preferível usar termos mais neutros como «pouco generoso» ou «económico».
  • O provérbio tem origem conhecida?
    Não há fonte histórica clara associada a este provérbio; trata‑se de uma expressão popular derivada da observação social sobre avareza.
  • Há alternativa neutra ao provérbio?
    Sim: «O avarento despede‑se de mãos vazias» mantém a ideia sem o tom coloquial de «pão‑duro».

Notas de uso

  • Registo: coloquial, crítico ou jocoso; não é formal.
  • É usado sobretudo para caracterizar atitudes relacionadas com dinheiro, presentes ou partilha de recursos.
  • Pode ser considerado pejorativo; convém evitar em contextos muito formais ou sensíveis.
  • «Pão‑duro» é um termo comum em português europeu, equivalente a «mão‑de‑vaca» em registo informal.

Exemplos

  • Depois do jantar, ninguém se ofereceu para pagar a sobremesa — pão‑duro se despede de mãos fechadas.
  • Quando chega a hora de contribuir para o presente, o João fica sempre de fora; é um sinal de que é avarento e se despede de mãos vazias.

Variações Sinónimos

  • O avarento vai embora de mãos vazias.
  • Pão‑duro despede‑se com as mãos vazias.
  • Quem é mão‑de‑vaca não dá nada.
  • Quem é pão‑duro não abre a carteira.

Relacionados

  • Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
  • Mais vale dar do que receber.
  • Quem poupa, também capitaliza (sobre poupança versus partilha).

Contrapontos

  • Mãos fechadas podem reflectir prudência financeira, não necessariamente mesquinhez.
  • Em alguns contextos, recusar gastar pode ser uma escolha responsável (por exemplo, para pagar dívidas).
  • A crítica implícita no provérbio depende do juízo de valor sobre o que é «justo» dar.

Equivalentes

  • Inglês
    A miser parts with nothing (approximate equivalent).
  • Espanhol
    El tacaño se despide con las manos vacías (equivalente aproximado).
  • Francês
    L'avare s'en va les mains vides (équivalent approximatif).