Passarinho que canta muito, suja no ninho

Passarinho que canta muito, suja no ninho.

Quem se gaba ou faz muito ruído tende a revelar falhas ou atrair problemas para si.

Versão neutra

Quem faz muito alarido acaba por mostrar as próprias falhas.

Quando devo usar este provérbio?
Emprega-se para comentar situações em que alguém, por se exibir ou falar demais, acaba por sofrer consequências ou revelar defeitos. Use-o com parcimónia e sensibilidade, porque é crítico.
O provérbio é ofensivo?
Pode ser interpretado como crítico ou desdenhoso. Em contexto íntimo ou entre amigos é mais aceitável; evite em situações formais ou ao dirigir‑se a pessoas com quem não tem confiança.
Existe variante neutra para usar em textos formais?
Sim: 'Quem faz muito alarido acaba por mostrar as próprias falhas' transmite a mesma ideia de forma menos coloquial e menos agressiva.

Usa-se para censurar comportamentos exibicionistas que acabam por causar prejuízo ou vergonha ao próprio.
Registo: informal; habitual em contextos familiares, entre amigos ou em comentários críticos sobre alguém.
Tom: pode soar moralizador ou crítico — cuidado ao empregar com desconhecidos ou em contextos profissionais.
Equivalente a chamar atenção para as consequências de falar ou agir de forma ostentatória.

Depois de se gabar tanto das suas ideias, quando foram testadas falhou — passarinho que canta muito, suja no ninho.
O André publicitou tanto o negócio que a fiscalização apareceu: é o típico caso de 'passarinho que canta muito, suja no ninho'.
A Marta costuma contar todas as suas conquistas; quando algo corre mal, os outros lembram esse provérbio para a criticar.