Pergunta quem é, não perguntes quem foi.
Valoriza a situação ou identidade presentes de alguém em vez de focar apenas no que essa pessoa foi no passado.
Versão neutra
Interessa saber quem a pessoa é agora, não apenas quem foi no passado.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se pretende enfatizar a relevância do estado, das capacidades ou da identidade actuais de alguém — por exemplo, em recrutamento, integração de equipas ou reconciliações pessoais. - Significa isto que o passado não tem importância?
Não. O provérbio sugere focar no presente, mas não invalida a importância do passado em situações que afectem segurança, confiança ou responsabilidade legal. - Como aplicar este princípio sem ser ingénuo?
Combine a avaliação do presente (competências, comportamento actual, comprovações) com a verificação de antecedentes sempre que houver risco ou requisitos legais.
Notas de uso
- Usa‑se para sublinhar que o estado actual, competências ou responsabilidade de alguém são mais relevantes do que títulos ou comportamentos antigos.
- Tem um tom prático e desaconselha julgamentos baseados exclusivamente na história passada.
- Não deve ser usado para ignorar fatos relevantes do passado quando estes afectam segurança, confiança ou responsabilidade legal.
- Funciona bem em contextos de avaliação profissional, reconciliações pessoais e verificação de identidade.
Exemplos
- Numa entrevista de emprego, o comité decidiu perguntar quem é, não perguntarem quem foi — avaliaram as competências actuais e a capacidade de aprender.
- Num reencontro, ela disse para o grupo: 'Pergunta quem é, não perguntes quem foi', lembrando que as pessoas podem mudar com o tempo.
- Ao receber um novo voluntário para a equipa, o coordenador preferiu confirmar a disponibilidade e as aptidões actuais: pergunta quem é, não perguntes quem foi.
Variações Sinónimos
- Quem é importa, não quem foi.
- Interessa o presente, não o passado.
- Avalia o que a pessoa é agora, não o que era.
Relacionados
- Não julgar só pela aparência (variante de 'Não julgues um livro pela capa')
- Cada caso é um caso
- Dar espaço à reinvenção pessoal
Contrapontos
- Há situações em que o passado é determinante: historial criminal, condutas repetidas ou riscos para terceiros.
- Ignorar o passado pode conduzir à repetição de erros ou a decisões mal informadas.
- Em investigação histórica ou genealogia, 'quem foi' é precisamente o que importa.
Equivalentes
- English
Ask who someone is now, not who they were. - Español
Pregunta quién es, no quién fue. - Français
Demande qui il est, pas qui il a été.