Quem pergunta, mal não faz, se a pergunta não é néscia.
Estimula a curiosidade e a pergunta como ato legítimo, com a ressalva de que a pergunta não deve ser tola, irrelevante ou ofensiva.
Versão neutra
Quem pergunta não causa dano, desde que a pergunta não seja tola ou imprópria.
Faqs
- O que quer dizer 'néscia' neste provérbio?
'Néscia' significa ignorante ou tola. Aqui qualifica uma pergunta que é mal informada, irrelevante ou mal colocada. - Quando uma pergunta deixa de ser aceitável?
Uma pergunta deixa de ser aceitável se for intencionalmente ofensiva, invasiva, ilegal, revelar segredos ou se for repetida de forma a prejudicar a dinâmica do grupo. - Como formular perguntas para evitar serem consideradas 'néscias'?
Informar‑se antes, contextualizar a dúvida, ser claro e conciso, e escolher o momento e o público adequados. Mostrar que procurou resposta por meios prévios ajuda.
Notas de uso
- Usa‑se para encorajar a clarificação e aprendizagem, especialmente em contextos educativos ou profissionais.
- Inclui uma advertência: a utilidade da pergunta depende do seu conteúdo e da forma como é feita.
- Serve para justificar pedidos de explicação sem receio de julgamento, mas também para aconselhar sensatez e respeito ao inquirir.
- Em ambientes formais, ajuda a distinguir entre perguntas informadas e questões que possam desperdiçar tempo ou ser inoportunas.
Exemplos
- No trabalho, o chefe disse que 'quem pergunta, mal não faz' para incentivar a equipa a esclarecer dúvidas sobre o novo procedimento.
- Na aula, a professora lembrou que vale a pena perguntar quando se tem uma dúvida, contanto que a pergunta seja pertinente e bem colocada.
- Antes de assinar o contrato, decidiu perguntar todas as cláusulas que não entendeu — afinal, quem pergunta, mal não faz, se a pergunta não é néscia.
Variações Sinónimos
- Quem não pergunta, não aprende.
- Não há perguntas parvas, há perguntas mal colocadas.
- Não existem perguntas estúpidas, apenas respostas estúpidas.
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar.
- Quem calar consente.
- A dúvida é o princípio da sabedoria.
Contrapontos
- Perguntas que invadem a privacidade ou são ofensivas podem causar dano, mesmo que feitas por curiosidade.
- Perguntas repetitivas ou irrelevantes num contexto profissional podem desperdiçar tempo e criar fricções.
- Em certas situações de segurança ou sigilo, perguntar pode ser imprudente e trazer riscos.
Equivalentes
- Inglês
There are no stupid questions (only stupid answers). - Espanhol
No hay preguntas tontas. - Francês
Il n'y a pas de questions bêtes, il n'y a que des réponses bêtes. - Alemão
Es gibt keine dummen Fragen.