Princípios ruins, desgraçados fins.

Princípios ou atitudes incorrectas tendem a conduzir a resultados negativos ou desastrosos.

Versão neutra

Princípios errados conduzem frequentemente a resultados negativos.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer sublinhar que a base ética, os métodos ou as escolhas iniciais influenciam fortemente o desfecho; serve como aviso em debates sobre comportamento, políticas ou práticas organizacionais.
Significa que não há excepções?
Não. É uma generalização moral: princípios maus aumentam a probabilidade de resultados negativos, mas mudanças de rumo, circunstâncias externas e intervenções podem produzir fins diferentes.
É um juízo de valor ou uma observação prática?
É sobretudo um juízo moral fundado numa observação prática sobre causalidade entre atitude/método e consequência, usado para prevenir más escolhas.

Usa-se para advertir que a base ética ou os métodos adoptados afectam o resultado final.
Registo: formal ou coloquial, adequado em argumentos morais, discussões éticas e críticas de práticas institucionais.
Não é uma lei determinista — funciona como generalização moral; há excepções, mas serve como aviso preventivo.
Pode ser usado para avaliar políticas, comportamentos individuais ou culturas organizacionais.

Se uma empresa começa por cortar custos com a segurança e a conformidade, princípios ruins poderão levar a desgraçados fins, como multas e acidentes.
Quando os pais promovem o engano como atalho, esses princípios maus acabam por produzir consequências desastrosas na vida dos filhos.

Nem tudo o que começa mal acaba mal — há casos de reabilitação e mudança de rumo.
Nem sempre os fins são maus só por causa dos princípios iniciais; factores externos e correções posteriores influenciam o resultado.
Expressões utilitaristas como 'os fins justificam os meios' colocam-se em oposição moral a este provérbio.

inglês
Bad principles, miserable ends. / Ill-begun, ill-finished (similar idea).
espanhol
Malos principios, malos fines.