Qual pergunta farás, tal resposta terás.

A qualidade e a forma da pergunta condicionam a qualidade e a pertinência da resposta recebida.

Versão neutra

Recebes uma resposta correspondente à pergunta que fazes.

Quando devo usar este provérbio?
Usa-o para sublinhar a importância de formular perguntas claras e específicas, por exemplo em ensino, entrevistas, investigação ou suporte técnico.
Significa que a culpa é sempre de quem pergunta?
Não inteiramente. O provérbio destaca a responsabilidade de quem pergunta, mas também há fatores externos (competência do respondente, viés, contexto) que influenciam a resposta.
Como melhorar as perguntas para obter melhores respostas?
Sê específico, fornece contexto, define termos, escolhe entre pergunta aberta ou fechada conforme o objetivo e faz perguntas de seguimento para clarificar.

Usa-se para lembrar que é responsabilidade do interrogador formular perguntas claras e apropriadas.
Aplica-se em contextos formais (entrevistas, inquéritos, investigação) e informais (conversas, apoio técnico).
Para obter boas respostas, fornece contexto, define termos e evita perguntas vagas ou ambíguas.
Distingue entre perguntas abertas (favorecem respostas desenvolvidas) e fechadas (respostas curtas).
Não implica que a resposta será sempre justa — também depende da competência, intenção e informação do respondente.

Na reunião técnica, se perguntas apenas 'O servidor está bem?', receberás uma resposta vaga; se explicares o erro e perguntares especificamente sobre os logs, a resposta será mais útil.
Num processo de recrutamento, perguntas genéricas sobre 'experiência' tendem a gerar respostas longas e dispersas; perguntas concretas sobre tarefas passadas permitem avaliar melhor o candidato.
Ao contactar o suporte, em vez de dizer 'O meu computador não funciona', descreve sintomas e passos já testados — assim terás uma resposta mais precisa.

Mesmo uma pergunta clara pode obter uma resposta inadequada por falta de conhecimento, viés ou má-fé do respondente.
Em situações de poder desigual, a forma da pergunta pode limitar a honestidade da resposta (medo de represálias, desejo de agradar).
Há respostas que fogem ao enquadramento da pergunta e podem revelar informação útil que não dependia da formulação inicial.