Quando estiveres aos beijos no portão, lembra-te de que o amor é cego,

Quando estiveres aos beijos no portão, lembra-te  ... Quando estiveres aos beijos no portão, lembra-te de que o amor é cego, mas os vizinhos não.

Alerta para a exposição pública do afeto: o amor pode tornar-nos indiferentes às falhas, mas terceiros observadores continuam a ver e a comentar.

Versão neutra

Quando estiveres a beijar alguém no portão, lembra-te: o amor é cego, mas os vizinhos não.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Significa que, embora o amor possa tornar-nos indiferentes às falhas do outro, as pessoas à volta (como vizinhos) continuam a ver e a comentar o comportamento.
  • Quando é apropriado usá‑lo?
    Quando se quer advertir alguém sobre demonstrações públicas de afecto ou lembrar que actos privados podem atrair atenção e julgamentos da comunidade.
  • É ofensivo ou antiquado?
    Depende do contexto. Pode soar conservador ou moralizador em sociedades mais liberais; também caricaturiza a intromissão alheia, pelo que pode ser usado de forma irónica.
  • Implica que devemos esconder o amor?
    Não necessariamente. É uma observação social sobre vigilância e opinião pública, não um mandato ético absoluto sobre privacidade ou expressão afectiva.

Notas de uso

  • Usa-se para advertir alguém que demonstra afecto em público e pode ser alvo de comentários.
  • Tem tom satírico ou prudente; pode ser usado em contexto familiar, entre amigos ou em conversas informais.
  • Implicita uma crítica social sobre a vigilância e o juízo coletivo em comunidades pequenas ou vizinhas próximas.
  • Não é adequado para situações formais ou para justificar intrusão na privacidade alheia.

Exemplos

  • O pai sorriu e disse-lhe: «Quando estiveres aos beijos no portão, lembra-te de que o amor é cego, mas os vizinhos não», acabando de montar a escada da bicicleta.
  • Antes de publicares a foto romântica nas redes sociais, pensa nisto: o amor é cego, mas os vizinhos não — nem todos irão reagir bem.

Variações Sinónimos

  • Amor é cego, mas os vizinhos não.
  • O amor não vê defeitos; os vizinhos veem tudo.
  • Beijos na rua, olhos na rua.

Relacionados

  • Amor é cego.
  • Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
  • Quem muito fala, pouco acerta.

Contrapontos

  • O amor não precisa de esconder-se — a demonstração de afeto também pode ser legítima e livre de julgamento.
  • Julgar ou espiar a vida alheia é uma invasão de privacidade e nem sempre os vizinhos têm razão.
  • Em sociedades mais tolerantes, os comentários exteriores têm menos peso; a opinião de vizinhos não deve condicionar relações pessoais.

Equivalentes

  • Inglês
    When you're making out at the gate, remember: love is blind, but the neighbours aren't.
  • Espanhol
    Cuando estés besándote en la puerta, recuerda: el amor es ciego, pero los vecinos no.
  • Francês
    Quand tu t’embrasses à la porte, souviens‑toi : l’amour est aveugle, mais pas les voisins.
  • Italiano
    Quando ti baci al cancello, ricordati: l'amore è cieco, ma i vicini no.
  • Alemão
    Wenn du am Tor knutschst, denk daran: Die Liebe ist blind, aber die Nachbarn nicht.

Provérbios