Quando o pão rolão tufa, que fará o alvo.

Se até o elemento mais básico ou resistente apresenta problemas, imagina o que acontecerá ao que é mais frágil ou secundário.

Versão neutra

Se até o pão básico se estraga, o que será do que é mais frágil?

O que significa exatamente este provérbio?
Significa que, quando um elemento essencial ou muito resistente começa a falhar, é de esperar que os elementos mais frágeis ou secundários também sofram — é um aviso sobre a gravidade do problema.
Quando devo usar este provérbio?
Use-o para alertar sobre riscos sistémicos, por exemplo em finanças familiares, gestão de empresas, manutenção de edifícios ou qualquer situação em que um problema numa parte fundamental antecipa problemas maiores.
É um provérbio corrente ou arcaico?
A formulação é arcaica e regional; a ideia é compreensível em português contemporâneo, mas a expressão literal pode soar antiga.

Usa-se para alertar sobre a gravidade de uma situação quando o problema atinge o essencial.
Frequentemente aplicado a contextos económicos, familiares ou organizacionais para sublinhar risco generalizado.
É uma frase de tom preventivo e hipotético; sugere inspeção ou ação quando o sinal aparece.

A fábrica já está a cortar salários e a reduzir turnos; quando o pão rolão tufa, que fará o alvo — é sinal de crise profunda na empresa.
Vimos água nas vigas da casa: quando o pão rolão tufa, que fará o alvo? Devemos verificar a estrutura antes que falhe algo mais.
Com as contas a fugirem do orçamento, lembrámos-nos do provérbio: se até o essencial está comprometido, o resto corre perigo.

Nem sempre o mau sinal num elemento implica colapso total; pode ser um alerta antecipado que se corrige a tempo.
Existem situações em que o essencial sobrevive e o acessoório é o mais afetado; contexto e medidas corretivas importam.