Quem a morte alheia espera, a sua lhe chega.

Quem a morte alheia espera, a sua lhe chega.
 ... Quem a morte alheia espera, a sua lhe chega.

Aqueles que desejam ou se regozijam com o mal alheio podem atrair prejuízo para si próprios.

Versão neutra

Quem deseja a morte de outra pessoa pode acabar por sofrer uma consequência semelhante na própria vida.

Faqs

  • O que significa este provérbio em poucas palavras?
    Significa que desejar ou alegrar‑se com o mal de outra pessoa pode trazer consequências negativas para quem o deseja.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Usa‑se para censurar atitudes de regozijo com a desgraça alheia ou para advertir alguém que festeja a queda de terceiros.
  • É ofensivo dizer este provérbio num contexto de morte real?
    Sim — o provérbio tem tom figurado e moralizador; num contexto de luto ou morte real é preferível evitar expressão para não ferir.
  • Tem origem literária conhecida?
    Não há uma origem literária comprovada; trata‑se de um ditado popular consolidado na tradição oral.

Notas de uso

  • Tom moralizante: admoesta contra o regozijo com a desgraça dos outros.
  • Usado para repreender comportamentos de schadenfreude (alegria com infortúnios alheios).
  • Registo coloquial/tradicional; evita‑se em contextos sensíveis onde se fala de morte real.
  • Pode ser dito de forma preventiva ou retrospectiva, quando alguém sofre consequência semelhante à que desejava a outro.

Exemplos

  • Não fiques a festejar a falência do vizinho — quem a morte alheia espera, a sua lhe chega; há sempre um risco de voltares a ficar sem trabalho.
  • Quando espalhou boatos desejando o fim do colega, acabou por perder a confiança do grupo; quem a morte alheia espera, a sua lhe chega.

Variações Sinónimos

  • Quem deseja mal aos outros, acaba por sofrer o mesmo.
  • Quem espera a morte alheia, vê a sua chegar.
  • Quem torce pela queda alheia, arrisca a sua própria queda.

Relacionados

  • Quem semeia vento, colhe tempestade.
  • Cada um colhe o que planta.
  • Não desejes mal a ninguém.

Contrapontos

  • Nem toda a justiça vem do infortúnio alheio — há formas legítimas de responsabilizar sem desejar mal.
  • Preocupar‑se com os riscos alheios pode ser prudente, não sinal de desejar a queda de outrem.

Equivalentes

  • inglês
    He who wishes another's death may bring about his own (literal equivalent); similar to 'you reap what you sow'.
  • espanhol
    Quien desea la muerte ajena, la suya le llega.
  • francês
    Qui souhaite la mort d'autrui voit la sienne arriver.