Quem anda pela cabeça dos outros é piolho.

Quem anda pela cabeça dos outros é piolho.
 ... Quem anda pela cabeça dos outros é piolho.

Critica quem vive à custa ou se aproveita dos outros, interferindo nas suas vidas para benefício próprio.

Versão neutra

Quem se aproveita do trabalho ou da confiança dos outros é um aproveitador.

Faqs

  • O que significa exactamente este provérbio?
    Significa que quem se aproveita dos outros — tirando partido do trabalho, da confiança ou da posição alheia — age como um parasita; é uma crítica moral e social a esse comportamento.
  • É ofensivo dizer isto a alguém?
    Sim, é potencialmente ofensivo porque acusa alguém de exploração ou de falta de ética. Use com cuidado e apenas quando estiver seguro do contexto e da intenção.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer criticar, em termos coloquiais, atitudes de aproveitamento ou intromissão injustificada. Evite-o em contextos formais ou sem provas do comportamento alegado.

Notas de uso

  • Usado de forma informal e frequentemente pejorativa para apontar aproveitadores ou intrometidos.
  • Aplica-se tanto a quem tira vantagem material (viva às custas de outrem) como a quem abusa da confiança ou do trabalho alheio.
  • Pode ser usado em conversas familiares, laborais ou sociais; cuidado com o tom, pois pode ofender a pessoa apontada.

Exemplos

  • Os colegas repararam que, sempre que há reconhecimento, ele aparece na linha da frente a recolher os louros — quem anda pela cabeça dos outros é piolho.
  • Quando uma pessoa assume tarefas alheias só para ter crédito, os demais costumam dizer, em tom crítico, 'Quem anda pela cabeça dos outros é piolho.'

Variações Sinónimos

  • Quem vive às custas dos outros é aproveitador.
  • Quem se aproveita da cabeça alheia é piolho.
  • Aproveitador, parasita (termos sinónimos em uso coloquial).

Relacionados

  • Cada macaco no seu galho (cada um no seu lugar).
  • Não metas a colher onde não te chamam (não te intrometas).
  • Viver à custa dos outros (expressão afim, não provérbio formal).

Contrapontos

  • Nem toda intervenção alheia é aproveitamento: líderes, cuidadores ou mentores podem intervir com responsabilidade e sem explorar.
  • Há situações de dependência legítima (doença, infância, necessidade) em que alguém 'andar pela cabeça de outro' é cuidar, não aproveitar-se.
  • A expressão generaliza e pode ser injusta se usada sem avaliar motivos e contexto.

Equivalentes

  • Inglês
    "He who walks on other people's heads is a louse." / similar idea: "to live off someone" or "to ride on someone's coattails."
  • Espanhol
    "Quien anda por la cabeza de otros es piojo." / expressão semelhante: "vivir a costa de otros."
  • Francês
    "Qui marche sur la tête des autres est poux." / expressão próxima: "vivre aux dépens des autres."