Quem avisa amigo é.

Avisar alguém de um risco ou erro é um gesto de amizade; quem alerta ajuda a proteger o outro, mesmo que o aviso desagrade.

Versão neutra

Avisar alguém é sinal de amizade.

Significa que devo avisar sempre os outros, mesmo que os incomode?
Não necessariamente. O provérbio valoriza avisos feitos com intenção de ajudar; é importante avaliar o contexto, a relação e a forma de comunicar para que o aviso seja útil e respeitoso.
Um aviso mal recebido deixa de ser sinal de amizade?
Um aviso mal recebido pode prejudicar a relação, mas o provérbio refere-se à intenção de proteger. A forma e o momento do aviso influenciam como ele é interpretado.
Há limites para usar este provérbio como justificação?
Sim. Não deve servir para desculpar intromissão, moralismo ou para transferir responsabilidade quando o aviso é repetido ou usado para culpar alguém.

Usa-se para justificar ou valorizar um aviso, sobretudo quando este pode ser incómodo.
Pode funcionar como reprovação (ex.: «avisei-te e não me ouviu»), não só como elogio.
Nem todos os avisos são bem-vindos; o provérbio refere-se a avisos feitos com intenção de ajudar.
Usado tanto em linguagem coloquial como em contextos formais para sublinhar preocupação preventiva.

Quando lhe disse que havia uma falha no contrato para corrigir, respondi: «Quem avisa amigo é», porque queria que evitasse problemas legais.
Se vês uma carteira caída na rua, chama pelo dono — quem avisa amigo é; não ficar calado ajuda a outra pessoa.

Um aviso mal colocado pode ser intrusivo ou paternalista e causar conflito.
Avisar não garante que a pessoa aceite ou siga o conselho; a amizade não se reduz a avisos.
Avisos falsos ou alarmistas diminuem a confiança e deixam de ser sinal de amizade.