Quem confessa, merece perdão.

Admitir um erro ou falta é visto como motivo para merecer perdão e reintegração social ou moral.

Versão neutra

Quem admite a culpa merece perdão.

Significa que toda confissão será sempre perdoada?
Não. O provérbio aponta um princípio moral: admitir a falta facilita o perdão, mas o perdão depende da sinceridade, da reparação do dano e da disposição de quem foi ofendido.
Posso usar este provérbio para encorajar alguém a confessar um crime?
Há uma diferença entre o plano moral e o jurídico. Incentivar honestidade é legítimo, mas uma confissão a autoridades pode ter consequências legais; aconselha‑se prudência e, se necessário, aconselhamento jurídico.
O provérbio tem origem religiosa?
Está associado a tradições religiosas que valorizam a confissão e o arrependimento, mas é também um ditado popular usado em contextos laicos para exaltar a transparência e a reconciliação.

Usa-se para valorizar a honestidade e o arrependimento como passos para reparar relações.
Frequentemente citado em contextos religiosos, familiares e morais, mas também aparece em conversas quotidianas.
Não implica imunidade legal: uma confissão pode ter consequências legais e não garante isenção de responsabilidade judicial.
O perdão pode depender da sinceridade, da reparação do dano e da aceitação pela parte ofendida; não é automático.

Depois de lhe ter mentido durante meses, ela falou a verdade; ele lembrou‑lhe que 'quem confessa, merece perdão' e começaram a reconstruir a confiança.
Na reunião da equipa, o responsável assumiu o erro no planeamento; colega comentou que admitir a culpa é o primeiro passo para resolver o problema.
Na confissão religiosa, a pessoa reconheceu as faltas e procurou reparar o que podia, concordando com a ideia de que a confissão abre caminho ao perdão.

Confessar não garante automaticamente que a parte ofendida vá perdoar — depende da vontade dessa pessoa.
No plano jurídico, uma confissão pode agravar ou clarificar responsabilidades e não impede sanções legais.
Confissões forçadas ou feitas sem arrependimento genuíno não cumprem a ideia ética implícita no provérbio.