Todo pecado merece perdão

Todo pecado merece perdão.

Afirma que, em princípio, qualquer falta moral ou pecado pode ser perdoado, especialmente se houver arrependimento.

Versão neutra

Toda falta passível de arrependimento pode ser perdoada.

Qual é a origem deste provérbio?
Não existe uma origem única documentada. A ideia de que todos os pecados podem ser perdoados aparece em muitas tradições religiosas e em ditos populares, mas o enunciado tal como está não tem fonte literária claramente atribuível.
Significa que não há consequências para atos graves?
Não. O provérbio refere-se ao perdão moral ou espiritual; não elimina consequências legais, civis ou sociais. Perdão e responsabilização são conceitos distintos.
Posso usar este provérbio em qualquer contexto?
Deve-se usar com cuidado: é apropriado em contextos de consolo ou reflexão moral, mas inadequado se minimizar danos graves ou justificar impunidade.
É um conceito religioso obrigatório?
Não é obrigatório; várias religiões e correntes éticas valorizam o perdão, mas as interpretações e limites variam. Nem todas as tradições aceitam a ideia sem reservas.

Uso frequente em contextos religiosos e morais para enfatizar a misericórdia e a capacidade de perdoar.
Pode ser usado de forma consoladora para quem se arrepende, mas nem sempre implica ausência de consequências legais ou sociais.
Evitar usar o provérbio para minimizar danos graves ou para justificar impunidade.
Em discussões formais, clarificar se se fala de perdão moral, religioso ou de consequências legais.

Depois de reconhecer o erro e pedir desculpas, a família lembrou-se de que todo pecado merece perdão e deu uma nova oportunidade.
O padre afirmou que, nas suas crenças, todo pecado merece perdão quando há arrependimento sincero, mas sublinhou que isso não anula a necessidade de reparar o dano.
Num debate sobre justiça restaurativa, ouviu-se a ideia de que todo pecado merece perdão, desde que haja responsabilização e reparação.

Perdão moral ou religioso não anula responsabilidade legal: crimes podem implicar pena apesar do perdão.
Algumas tradições religiosas contemplam pecados considerados 'imperdoáveis' (por exemplo, certas interpretações sobre blasfémia contra o Espírito).
Perdoar não é o mesmo que esquecer; as vítimas podem aceitar o perdão mas continuar a sofrer consequências emocionais.
Usar o provérbio para desculpar comportamentos repetidos de abuso ou violência pode levar à revitimização.