Quem lei estabelece, guardá‑la deve.

Quem lei estabelece, guardá-la deve.

Quem cria ou promulga uma lei ou regra tem a obrigação moral e prática de cumpri‑la e de dar o exemplo no seu cumprimento.

Versão neutra

Quem estabelece uma lei deve também cumpri‑la.

O provérbio aplica‑se apenas a legisladores?
Não. Aplica‑se a qualquer pessoa ou órgão que imponha regras — desde governos a gestores, professores ou responsáveis de associações — sempre que se exige coerência entre estabelecer normas e cumpri‑las.
O provérbio implica que nunca se deva contestar uma lei?
Não. O provérbio ressalta a obrigação de exemplaridade, mas não invalida a possibilidade de contestação legal ou ética de leis injustas; em democracias, há mecanismos para alterar ou anular normas.
Como usar este provérbio em ambiente profissional?
Pode ser usado para lembrar gestores de que devem dar o exemplo quando impõem regras (horários, conduta, segurança), reforçando a credibilidade das normas.

Usa‑se para sublinhar a responsabilidade de quem define normas, destacando a coerência entre dizer e fazer.
Aplica‑se tanto a legisladores e dirigentes como a responsáveis por regras em organizações menores (escolas, empresas, associações).
Não é uma regra jurídica absoluta: leis injustas, inconstitucionais ou ilegítimas podem ser contestadas, mas o provérbio ressalta a exigência ética de exemplaridade.

O conselho aprovou novas regras sobre o uso do uniforme; os membros que as propuseram foram os primeiros a usar o uniforme diariamente, porque acreditavam que quem lei estabelece deve guardá‑la.
Se os administradores da empresa exigem pontualidade aos trabalhadores, devem chegar também a horas — é uma aplicação prática do princípio de que quem faz as regras deve respeitá‑las.

A lei é igual para todos.
Fazer e desfazer é tudo a mesma coisa (contraponto popular quando se critica incoerência).
Exemplo vem de cima.

Existem situações em que uma lei pode ser considerada injusta ou inconstitucional e, por isso, há quem defenda a desobediência civil como instrumento legítimo.
Quem estabelece uma norma pode também ter autoridade para a alterar; portanto, nem sempre o cumprimento em todos os momentos é prático se a própria autoridade a revoga.