Quem comete um erro grave ou sofre uma queda fica em situação difícil; más decisões ou más entradas em algo tendem a ter consequências negativas.
Versão neutra
Quem cai de forma prejudicial continua em situação prejudicada; más ações trazem más consequências.
Faqs
O que quer dizer este provérbio em poucas palavras? Significa que más ações, decisões ou um início ruim tendem a provocar consequências negativas que se prolongam.
Posso usar este provérbio em contexto profissional? Sim, como advertência sobre decisões precipitadas ou comportamentos inadequados, mas com cuidado para não parecer condescendente ou culpabilizar vítimas.
É equivalente a 'quem semeia, colhe'? É semelhante no sentido de consequências resultantes de ações, embora 'quem semeia, colhe' seja mais geral e menos fatalista.
O provérbio tem origem conhecida? Não há origem documentada específica para esta fórmula; insere-se na tradição dos ditos populares portugueses.
Notas de uso
Usado com tom moralizador ou como aviso sobre consequências de ações ou decisões.
Frequentemente empregado em contextos rurais e familiares; pode soar antiquado em registos formais.
Evitar usar literalmente sobre acidentes ou quando se refere a vítimas, porque pode ser interpretado como insensível.
Exemplos
Quando entrou na empresa só a faltar ao respeito aos colegas, acabou despedido logo no primeiro ano — quem mal cai, mal jaz.
Ignorou os conselhos e investiu sem estudo; passado pouco tempo a empresa faliu. Como se costuma dizer, quem mal cai, mal jaz.
Variações Sinónimos
Quem mal começa, mal acaba.
Quem mal anda, mal acaba.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Relacionados
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem mal começa, mal acaba
A cavalo dado não se olha o dente (contraponto em certas situações)
Contrapontos
Nem tudo está perdido: quem cai pode levantar-se e recuperar.
Depois da tempestade vem a bonança — as más circunstâncias não são sempre definitivas.
Aprender com os erros e corrigir o rumo pode inverter o destino previsto pelo provérbio.