Quem muito sabe, a miúdo se engana

Quem muito sabe, a miúdo se engana.

Sugerir que o excesso de conhecimentos, opiniões ou intervenções pode provocar erros frequentes ou decisões erradas.

Versão neutra

Quem sabe muito, frequentemente se engana.

O que quer dizer exactamente este provérbio?
Significa que o excesso de informação, opiniões ou intervenções — especialmente se superficiais ou contraditórias — pode aumentar a probabilidade de erro.
É um provérbio negativo em relação ao conhecimento?
Não necessariamente. É uma advertência contra a confiança excessiva em conhecimentos incompletos ou na multiplicidade de pontos de vista; valoriza a cautela e a humildade epistemológica.
Quando devo usar esta expressão?
Quando quiser alertar alguém sobre os riscos de agir com base em conhecimentos fragmentados, opiniões excessivas ou excesso de complexidade em vez de optar por soluções mais simples e testáveis.
Há alguma alternativa mais formal?
Sim — por exemplo: «O excesso de informações pode conduzir ao erro» ou «Conhecimento superficial pode ser enganador».

Usa-se para advertir contra a confiança excessiva em conhecimentos parciais ou na multiplicidade de opiniões.
Emprega-se tanto em contextos pessoais (conselhos, debates) como profissionais (decisões técnicas, projectos complexos).
Tomar a expressão ao pé da letra pode ser enganador: a intenção é cautelar, não desvalorizar o conhecimento em geral.
Registo: coloquial, adequado para conversas e textos não formais; em textos formais prefira versões mais neutras.

Depois de ouvir tantas opiniões contraditórias do perito, percebi que quem muito sabe, a miúdo se engana, e decidi procurar uma solução simples.
No debate sobre o projecto, cada especialista acrescentava uma nuance; lembrei-lhes que quem muito sabe, a miúdo se engana, por isso propus um plano prático e testável.

Especialização e experiência tendem a reduzir erros; o provérbio refere-se sobretudo a conhecimento fragmentado ou excesso de opiniões.
Conhecimento aprofundado permite detecção e correção de erros — por isso, não se deve desencorajar o estudo ou a consulta a especialistas.
Erros resultam frequentemente de overconfidence (confiança excessiva) ou de complexidade, não necessariamente da quantidade de conhecimento em si.