Quem nada empreende, nada executa.
Sem iniciativa ou esforço para começar, não se alcançam realizações; valoriza a ação sobre a inércia.
Versão neutra
Quem não inicia nada, não realiza nada.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se pretende incentivar alguém a iniciar uma tarefa ou projectar acções concretas, especialmente num contexto onde a passividade impede resultados. - Este provérbio incentiva agir sem pensar?
Não. O provérbio sublinha a importância da iniciativa, mas a acção deve ser acompanhada de algum planeamento e avaliação de riscos. - É equivalente ao provérbio 'Quem não arrisca, não petisca'?
São semelhantes na ideia de que a inércia não produz resultados, mas 'Quem não arrisca, não petisca' enfatiza o risco associado à iniciativa, enquanto o original foca a simples falta de acção.
Notas de uso
- Usa‑se para incentivar a iniciativa e reprovar a passividade perante tarefas ou projectos.
- Frequentemente aplicado em contextos de trabalho, estudo ou iniciativas pessoais para sublinhar a necessidade de começar a agir.
- Não deve ser usado para culpar pessoas impedidas por circunstâncias legítimas (doença, falta de recursos, responsabilidades externas).
Exemplos
- O chefe lembrou a equipa: 'Quem nada empreende, nada executa' — por isso cada um devia propor uma tarefa concreta para a semana.
- Se queres ver a tua ideia crescer, não fiques à espera: lembrar 'Quem nada empreende, nada executa' pode ajudar a dar o primeiro passo.
- Depois de meses a planear sem avançar, Marta percebeu que 'quem nada empreende, nada executa' e marcou uma data para começar a trabalhar no projecto.
Variações Sinónimos
- Quem nada faz, nada consegue.
- Quem não inicia nada, não vê resultados.
- Quem não trabalha não tem fruto.
Relacionados
- Mais vale um passo pequeno do que nenhum.
- Água parada cria limo (implicando prejuízo da inércia).
- Obras sem prática não se concretizam.
Contrapontos
- Agir sem ponderação pode trazer prejuízos; a acção deve ser informada por planeamento razoável.
- Em algumas situações a espera estratégica é necessária — não confundir inércia com prudência.
- Circunstâncias externas (falta de recursos, limitações de saúde) podem impedir a iniciativa, pelo que a responsabilidade nem sempre é individual.
Equivalentes
- inglês
He who does nothing achieves nothing. - espanhol
Quien no hace nada, no consigue nada. - francês
Qui ne fait rien n'obtient rien. - alemão
Wer nichts unternimmt, erreicht nichts.