Quem não diz nada, faz face a tudo.

Sugere que guardar silêncio evita conflitos, críticas e compromissos que poderiam limitar a capacidade de enfrentar situações.

Versão neutra

Quem guarda silêncio evita atritos e limita as chances de ser criticado ou responsabilizado.

Significa que convém ficar calado em todas as situações?
Não. O provérbio aponta para a utilidade do silêncio em certas circunstâncias: evitar conflitos, não se expor ou não comprometer sem informação. Não se aplica quando há obrigação moral, legal ou prática de falar.
É um ensinamento de prudência ou de cobardia?
Depende do contexto. Pode ser prudente quando protege interesses legítimos; pode ser considerado cobardia se usado para evitar responsabilização ou tolerar injustiças.
Quando é apropriado empregar este provérbio?
Em conselhos sobre gestão de conflitos, negociações delicadas ou situações em que falar sem conhecimento pode causar danos. Evita‑se em debates públicos sobre temas de interesse coletivo que exigem transparência.

Usa‑se sobretudo em contextos onde o conflito ou a exposição pública podem trazer consequências negativas.
Implica prudência e autoproteção; não é um elogio absoluto ao silêncio nem uma instrução universal.
Tomar esta atitude pode ser apropriado em negociações, reuniões sensíveis ou quando faltar informação fiável.
Evita‑se em situações que exigem intervenção ética, legal ou clarificação para proteger terceiros.

Na assembleia da empresa preferiu não responder às acusações — acreditava que quem não diz nada, faz face a tudo e assim não agravava a situação.
Quando a troca de mensagens começou a escalar, ela optou pelo silêncio; às vezes quem não diz nada evita mal‑entendidos e proteções desnecessárias.
Durante a investigação, o arguido manteve‑se calado seguindo a ideia de que não declarar opinião poderia reduzir riscos legais.

O silêncio pode ser interpretado como cumplicidade ou consentimento, sobretudo quando há injustiça ou dano a terceiros.
Em contextos profissionais ou legais, não falar pode prejudicar direitos ou tornar a posição mais vulnerável.
Guardar silêncio nem sempre resolve conflitos; por vezes a clarificação e diálogo são necessários para resolver problemas.
A prática sistemática do silêncio pode impedir mudanças necessárias e marginalizar opiniões legítimas.