Quem não faz nada, faz mal.

Quem não faz nada, faz mal.
 ... Quem não faz nada, faz mal.

A inação ou a omissão pode provocar danos ou consequências negativas.

Versão neutra

Não agir pode causar prejuízos.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Significa que a inação ou a omissão pode ter efeitos negativos: não agir pode ser tão prejudicial como agir mal.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer criticar a passividade face a um problema que exige intervenção — em trabalho, família, segurança ou políticas públicas.
  • Não haveria situações em que não agir é preferível?
    Sim. Em alguns casos, aguardar informação ou evitar ações precipitadas é prudente; o provérbio destaca um risco geral, não uma regra absoluta.

Notas de uso

  • Usa‑se para sublinhar que não agir também tem efeitos e pode ser prejudicial.
  • Aplicável em contextos pessoais, profissionais e sociais — responsabilidade e prevenção.
  • Registo neutro; pode ter tom crítico quando dirigido a alguém que devia intervir.
  • Não implica que toda ação seja desejável; depende sempre do contexto e das consequências.

Exemplos

  • No escritório, ignorar um problema técnico levou a perdas: quem não faz nada, faz mal.
  • Quando os pais não vigiavam as crianças junto à piscina, aconteceu um incidente — prova de que não agir pode fazer mal.
  • Durante a manutenção da ponte, a omissão na inspeção agravou os estragos; a expressão aplica‑se bem a estas situações.
  • Na saúde pública, a falta de medidas atempadas para controlar a epidemia demonstrou que a inação também provoca danos.

Variações Sinónimos

  • A omissão também é culpável.
  • Quem nada faz, mal faz.
  • Deixar andar traz consequências.
  • A inação gera prejuízo.

Relacionados

  • A omissão também é culpa.
  • Mais vale prevenir do que remediar.
  • Quem semeia ventos, colhe tempestades. (relacionado pela ideia de consequências)

Contrapontos

  • Em certas situações, a não intervenção evita agravar o problema — p.ex., esperar por mais informação antes de agir.
  • A acção precipitada pode causar mais mal do que a inércia; por isso é preciso avaliar riscos e benefícios.
  • Nem toda omissão é negligência: atuar sem capacidade ou dados pode ser irresponsável.

Equivalentes

  • English
    He who does nothing does harm. (literal equivalent; idiomatic parallels: "inaction has consequences")
  • Español
    El que no hace nada hace daño. (equivalente literal)
  • Français
    Celui qui ne fait rien fait du mal. (equivalente literal)
  • Italiano
    Chi non fa niente fa del male. (equivalente literal)