Quem não faz, não erra.

Expressa a ideia de que a inação evita cometer erros; frequentemente usada para justificar não tentar algo por medo do fracasso.

Versão neutra

Quem não age não comete erros.

O que quer dizer este provérbio?
Significa que não agir impede cometer erros; é uma observação sobre a relação entre ação e responsabilidade, usada tanto para justificar inação como de forma irónica.
É um conselho útil na prática?
Não, geralmente não. Evitar ação pode reduzir riscos imediatos, mas impede aprendizagem, crescimento e oportunidades. O provérbio serve mais como observação crítica do medo de falhar.
Quando é apropriado usá-lo?
É apropriado para descrever atitudes de evasão ou para criticar a falta de iniciativa; deve evitar-se como argumento para justificar passividade em contextos profissionais ou educativos.

Tom frequentemente defensivo ou justificativo: usado por quem evita responsabilidade ou risco.
Pode surgir de forma irónica para criticar passividade.
Registo informal; comum em conversas do dia a dia e em textos de opinião.
Não deve ser tomado como aconselhamento prático — inação impede também aprendizagem e progresso.

Quando lhe pediram para liderar o projecto, respondeu: «Quem não faz, não erra», recusando assumir a tarefa por medo de falhar.
O treinador contrapôs o argumento com calma: «Quem não faz, não erra — mas quem não faz também não aprende nem melhora».
Usou a expressão de forma irónica depois de ver que, por não ter tentado, perdeu uma oportunidade que poderia ter corrido mal mas também ter corrido bem.