Quem não ouve bons conselhos, cedo se põe a perder.

Ignorar conselhos sensatos aumenta a probabilidade de sofrer perdas ou problemas cedo.

Versão neutra

Quem ignora avisos sensatos arrisca perder cedo aquilo que tem ou pretende.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para advertir alguém que ignora recomendações sensatas, especialmente quando a consequência pode ser perda ou dano. Em ambientes formais, prefira uma formulação mais suave.
O provérbio considera sempre o conselho correcto?
Não. O provérbio pressupõe que o conselho é bom; na prática, é importante avaliar a fonte e a qualidade do conselho antes de o seguir.
É apropriado usar este provérbio com desconhecidos?
Pode soar julgador. Com desconhecidos ou em contextos profissionais, melhor optar por recomendações neutras e explicações factuais.

Usa-se como advertência ou reprovação quando alguém despreza avisos ou recomendações úteis.
Tom habitual: moralizador ou paternal; pode soar directo e crítico — apropriado em contexto familiar ou comunitário.
Em contextos formais, pode ser substituído por formulações mais suaves para evitar conotação culpabilizadora.
Aplica-se tanto a decisões pessoais (finanças, relações, saúde) como profissionais (projectos, segurança).

O pai disse-lhe para poupar uma parte do ordenado; como não ouviu, quando ficou desempregado perdeu a tranquilidade financeira — quem não ouve bons conselhos, cedo se põe a perder.
No projecto, vários companheiros avisaram sobre os riscos técnicos; ignoraram as recomendações e os custos duplicaram — um exemplo de quem não ouve bons conselhos, cedo se põe a perder.

Nem todo conselho é bom — avaliar a fonte e a pertinência do conselho é essencial antes de o seguir.
Aprender com os próprios erros também é uma via válida de aprendizagem; em certos casos a experiência directa é instrutiva.
Seguir conselhos sem reflectir pode levar a conformismo ou a decisões inadequadas; equilíbrio entre ouvir e decidir é preferível.