Quem não poupa o pão, com fome cai no chão

Quem não poupa o pão, com fome cai no chão.
 ... Quem não poupa o pão, com fome cai no chão.

Alerta de que quem não economiza alimentos ou recursos corre o risco de sofrer privação no futuro.

Versão neutra

Quem não poupa o pão acaba por passar fome.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Significa que a falta de poupança ou de reservas faz com que, em tempos de necessidade, se sofra privação; aplica-se a alimentos e a outros recursos.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Ao dar conselhos sobre gestão de recursos, planeamento financeiro ou preparação para imprevistos; sobretudo em registo informal e familiar.
  • É um provérbio ofensivo?
    Não é intrinsecamente ofensivo, mas pode parecer culpabilizador se usado para justificar desigualdades ou criticar quem não tem meios para poupar.
  • É aplicável nos dias de hoje?
    Sim: a ideia de poupar para tempos difíceis permanece relevante, embora deva equilibrar-se com necessidades do presente e contextos sociais.

Notas de uso

  • Tom moralizante: usado para aconselhar poupança e prudência, sobretudo em contexto familiar ou rural.
  • Registo: popular e tradicional; pode soar antiquado em contextos urbanos modernos, mas permanece compreensível.
  • Contextos a evitar: usar com cautela perante pessoas em situação de pobreza, porque pode parecer culpabilizador.
  • Função: serve tanto como aviso prático (guardar reservas) como metáfora para administração de recursos (tempo, dinheiro).

Exemplos

  • Depois de vários meses sem guardar nada, o avô lembrava sempre: «Quem não poupa o pão, com fome cai no chão.»
  • Quando o orçamento familiar apertou, a mãe disse aos filhos: «Lembram-se do ditado — quem não poupa o pão, com fome cai no chão.»
  • Num conselho prático: se não reservares parte do rendimento para imprevistos, corres o risco de ficar sem recursos quando mais precisares.

Variações Sinónimos

  • Quem não poupa, passa fome.
  • Quem não guarda pão, fica com falta amanhã.
  • Quem não economiza hoje, sofre amanhã.
  • Guardar para as vacas magras.

Relacionados

  • Mais vale prevenir do que remediar.
  • Quem não semeia, não colhe.
  • Guardar para as vacas magras (expressão relacionada).

Contrapontos

  • Viver apenas a pensar no futuro pode reduzir a qualidade de vida no presente; equilíbrio é necessário.
  • Poupança excessiva pode impedir aproveitar oportunidades que exigem investimento (formação, negócio).
  • Em contextos de vulnerabilidade estrutural, a culpa não é do indivíduo por não ter possiblidade de poupar.

Equivalentes

  • inglês
    Save for a rainy day. / He who does not save his bread will go hungry.
  • espanhol
    Guarda pan para mayo (equivalente funcional: ahorrar para tiempos difíciles).
  • alemão
    Spare in der Zeit, dann hast du in der Not (Poupa na altura certa, terás em necessidade).
  • francês
    Mettre de côté pour les mauvais jours (guardar para os dias difíceis).
  • italiano
    Risparmia per i giorni di magra (equivalente funcional: poupar para tempos difíceis).