Quem não tem cabeça, não paga nada.

Ironiza que quem não pensa ou não assume responsabilidades acaba por não arcar com as consequências ou custos.

Versão neutra

Quem não tem juízo pode escapar a pagar ou a ser responsabilizado pelas consequências das suas ações.

Este provérbio justifica negligência?
Não. É geralmente usado de forma irónica ou crítica; não serve como justificação válida para comportamentos negligentes ou ilegais.
É um provérbio ofensivo?
Pode ser interpretado como censurador ou sarcástico. Usado com cuidado para não humilhar quem comete um erro.
Em que contextos se usa?
Principalmente em conversas informais para comentar episódios em que alguém evita consequências por falta de atenção ou responsabilidade.
Tem origem histórica conhecida?
Não há uma origem documentada conhecida; trata-se de expressão da sabedoria popular usada oralmente.

Usado frequentemente em tom irónico ou crítico para comentar falta de cuidado, juízo ou responsabilidade.
Pode ser empregado para censurar alguém que evita responsabilidades ou para justificar negligência de forma jocosa.
É informal e mais comum na linguagem oral; em contextos formais ou legais não é apropriado como argumento.

Depois de se ter esquecido da reunião e de ninguém o ter chamado à atenção, disse com ironia: 'Quem não tem cabeça, não paga nada.'
Quando o empregado não assumiu o erro e ninguém o responsabilizou, o chefe murmurou: 'Isto não fica bem — quem não tem cabeça, não paga nada.'

Ignorância ou falta de cuidado não justificam sempre a ausência de responsabilidade.
No plano jurídico, a ignorância da lei ou a negligência raramente constituem defesa válida.
Usar o provérbio para desculpar comportamentos repetidos pode perpetuar injustiças.