Quem não vigia nem é vigiado, vive feliz, liberto do jugo da concupisc

Provérbios Budistas - Quem não vigia nem é vigi ... Quem não vigia nem é vigiado, vive feliz, liberto do jugo da concupiscência
Provérbios Budistas

Sugere que a ausência de vigilância — tanto de si próprio como por parte dos outros — conduz a uma vida mais feliz, livre das tentações ou pressões morais.

Versão neutra

Quem não vigia e não é vigiado vive mais tranquilo, livre das tentações que a exposição pode trazer.

Faqs

  • Este provérbio recomenda a negligência moral?
    Nem sempre. Pode exprimir a busca por paz e privacidade, mas, em contexto contrário, pode ser interpretado como justificação para evitar responsabilidades.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se descreve a escolha deliberada de não se envolver em conflitos ou em exposições que geram tentações, ou ironicamente para criticar essa atitude.
  • Este provérbio tem origem conhecida?
    Não há origem documentada específica; combina ideias antigas sobre privacidade e a relação entre conhecimento e sofrimento.

Notas de uso

  • Usa‑se como conselho para evitar preocupações desnecessárias com o olhar alheio ou para justificar privacidade e distanciamento.
  • Pode aparecer em tom irónico, para criticar quem se desinteressa por deveres morais ou sociais.
  • Não é um apelo literal à negligência: muitas vezes resume uma atitude de escolha pela tranquilidade interior em vez do escrutínio externo.

Exemplos

  • Depois de se reformar, passou a desligar do que se passava na cidade: «Quem não vigia nem é vigiado, vive feliz», dizia, gozando a sua paz.
  • Usou‑se esse lema para justificar a escolha de não participar nas intrigas da empresa: «Prefiro ignorar — quem não vigia nem é vigiado, vive liberto.»

Variações Sinónimos

  • Quem não olha nem é olhado, vive em paz
  • O que os olhos não vêem o coração não sofre
  • Quem se afasta das tentações vive mais livre

Relacionados

  • O que os olhos não veem o coração não sente
  • Ignorance is bliss (em inglês)
  • Viver e deixar viver

Contrapontos

  • A vigilância pode proteger terceiros e prevenir danos (responsabilidade social).
  • A indiferença às regras morais ou legais pode provocar consequências negativas para si e para outros.
  • Proverbialmente: «Quem nada faz, nada aprende» — a apatia não é sempre virtuosa.

Equivalentes

  • Português (variação)
    O que os olhos não veem, o coração não sente.
  • Inglês
    Out of sight, out of mind (Ignorance is bliss em certos contextos).
  • Espanhol
    Ojos que no ven, corazón que no siente.

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