Quem corre com medo, não pergunta por caminho.
Quem age com medo ou em pânico evita pedir informação e assim tende a perder-se ou a tomar decisões erradas.
Versão neutra
Quem age com medo não pede indicações e pode perder-se.
Faqs
- Qual é a mensagem principal deste provérbio?
Que o medo ou a vergonha de pedir informação leva a erros e a percursos falhados; é um apelo a pedir ajuda quando necessário. - Quando devo usar este provérbio?
Ao aconselhar alguém que age precipitadamente por receio de parecer ignorante, ou ao destacar a importância de clarificar dúvidas antes de agir. - O provérbio sugere que devemos perguntar sempre?
Não necessariamente sempre; sugere que o medo de pedir orientação frequentemente causa mais danos do que a própria pergunta. É preciso avaliar riscos e contexto. - É um provérbio adequado para uso profissional?
Sim, em contextos de gestão de risco, formação ou trabalho em equipa pode ser útil para promover comunicação aberta; há que adaptá-lo ao tom e à cultura da organização.
Notas de uso
- Usa-se para advertir contra decisões precipitadas tomadas por receio ou vergonha de pedir orientação.
- A aplicação é prática: viagens, decisões profissionais, escolares ou situações de emergência onde a comunicação evita erros.
- Também serve para criticar a atitude de quem prefere agir por impulso em vez de clarificar dúvidas.
Exemplos
- O João saiu do trabalho sem esclarecer o projeto por receio de parecer incompetente; ninguém o guiou e o trabalho atrasou — quem corre com medo, não pergunta por caminho.
- Ao enfrentar um problema de saúde, a Maria evitou perguntar ao médico por achar que incomodava; acabou por fazer escolhas erradas. Este provérbio aplica-se bem a essa situação.
- Num contexto de viagem, se te recusas a pedir direções por vergonha, é provável que te percas — perguntar evita erros.
Variações Sinónimos
- Quem não pergunta, erra o caminho.
- Quem tem medo de perguntar, perde o caminho.
- Quem não pede indicação, não chega bem.
Relacionados
- Quem hesita perde.
- Mais vale perguntar do que errar.
- Quem não arrisca não petisca (parcialmente relacionado: avisa sobre inação por medo).
Contrapontos
- Nem sempre perguntar é seguro — em algumas situações (ameaça, exposição de informação sensível) é melhor agir com cautela.
- Excesso de perguntas pode demonstrar indecisão e reduzir a confiança em contextos profissionais; há momentos em que a autonomia é valorizada.
- Algumas culturas consideram indelicado pedir ajuda em público, pelo que a aplicação do provérbio depende do contexto social.
Equivalentes
- Inglês
He who runs in fear does not ask the way. (equivalent idea: better to ask than to wander lost) - Espanhol
El que corre asustado no pregunta el camino. - Francês
Qui court de peur ne demande pas son chemin. - Alemão
Wer in Angst davonläuft, fragt nicht nach dem Weg.