Quem quer o olho são, ate-se a mão.
Para evitar perdas ou danos, é necessário conter-se e prevenir; a contenção evita riscos desnecessários.
Versão neutra
Quem quer proteger algo deve conter os próprios impulsos e agir com precaução.
Faqs
- O que significa exactamente este provérbio?
Significa que, para evitar estragos ou prejuízos, é melhor conter-se e prevenir do que agir impulsivamente e correr riscos desnecessários. - Em que contextos posso usar este provérbio?
Serve para advertir sobre comportamentos impulsivos em saúde, segurança, finanças, relações pessoais ou trabalho — sempre que a contenção previna danos. - O provérbio é ainda usado no português actual?
É compreendido, sobretudo em regiões rurais ou em linguagem proverbial; no português urbano moderno pode soar arcaico, sendo substituído por expressões como 'mais vale prevenir do que remediar'.
Notas de uso
- Imagem metafórica: proteger o 'olho' impedindo a 'mão' de causar dano — isto é, controlar actuações que possam ferir algo que se quer preservar.
- Usa-se para aconselhar prudência e autocontrolo antes de agir, aplicável a saúde, bens, reputação ou finanças.
- Forma e linguagem algo tradicional/arcaica; pode soar proverbioso ou rural em português contemporâneo.
- Não deve ser interpretado literalmente; é um conselho sobre prevenção e contenção de impulsos.
Exemplos
- Quando o jovem queria testar a máquina sem instruções, a avó disse: 'Quem quer o olho são, ate-se a mão' para o fazer refletir antes de agir.
- Antes de enviar o e‑mail inflamado, lembrou-se do provérbio e conteve-se: quem quer o olho são, ate-se a mão — melhor evitar prejuízos desnecessários.
- Num investimento arriscado, o conselho do consultor foi direto: 'Quem quer o olho são, ate-se a mão' — diversifica e não coloques tudo numa única aposta.
Variações Sinónimos
- Mais vale prevenir do que remediar.
- Casa roubada, trancas à porta.
- Quem cuida do que tem evita perdas.
Relacionados
- Provérbios que aconselham prudência e prevenção em vez de acção impulsiva.
- Locuções usadas para recomendar contenção de impulsos e cautela em decisões financeiras ou pessoais.
Contrapontos
- Excesso de precaução pode impedir oportunidades legítimas — há situações em que agir é necessário apesar do risco.
- Conter-se demasiado pode ser interpretado como timidez ou falta de iniciativa; equilíbrio entre prudência e acção é importante.
Equivalentes
- Inglês
Better safe than sorry. - Castelhano
Más vale prevenir que curar. - Francês
Mieux vaut prévenir que guérir. - Alemão
Vorsicht ist besser als Nachsicht.