Quem tem boca vai a Roma.
Quem pergunta ou pede informação encontra o caminho/solução; incentiva a iniciativa de interrogar para obter ajuda.
Versão neutra
Quem pergunta encontra o caminho.
Faqs
- Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para encorajar alguém a pedir informação ou ajuda quando enfrenta dúvida ou dificuldade; é comum em contextos informais e profissionais. - Significa que basta perguntar e está resolvido?
Não necessariamente; sugere que perguntar aumenta as hipóteses de obter ajuda, mas convém confirmar a qualidade da informação recebida. - É apropriado dizer isto a uma criança?
Sim, pode servir para estimular a curiosidade e a iniciativa, mas deve ser complementado com orientação sobre a forma correcta de pedir ajuda. - O provérbio tem conotação ofensiva?
Normalmente não. Contudo, usado de modo sarcástico ou imperativo pode parecer repreensivo ou reduzir as incertezas legítimas do interlocutor.
Notas de uso
- Usa‑se para incentivar alguém a questionar, pedir ajuda ou informação em vez de ficar na dúvida.
- Pode aplicar‑se a situações práticas (pedir direcções, instruções) e a contextos sociais ou profissionais (esclarecimentos, negociações).
- Quando usado de forma brusca pode soar como reprovação ou descaracterizar receios legítimos da outra pessoa.
- Não garante que a resposta esteja correcta — subentende apenas que perguntar aumenta a probabilidade de obter orientação.
Exemplos
- Antes de partires para a cidade, pergunta ao posto de turismo; quem tem boca vai a Roma, e assim evitas perder‑te.
- Se não percebeste o procedimento, fala com o supervisor — quem tem boca vai a Roma: é melhor esclarecer do que errar.
- Numa viagem ao estrangeiro, usar frases simples para pedir informação prova que quem tem boca vai a Roma: a maioria das pessoas tenta ajudar.
Variações Sinónimos
- Quem pergunta vai a Roma.
- Quem pergunta não se perde.
- Quem não pergunta, não aprende.
Relacionados
- Quem não pergunta, não aprende (dizer popular relacionado).
- Quem não arrisca, não petisca (enfatiza iniciativa).
Contrapontos
- Perguntar aumenta hipóteses de sucesso, mas nem sempre garante informação correcta — confirmar fontes é recomendado.
- Pedir demais sem avaliar a competência da fonte pode conduzir a orientação errada.
- Em algumas situações, pesquisar por conta própria (mapas, documentação) é mais eficaz do que depender apenas de terceiros.
Equivalentes
- Inglês
If you don't ask, you don't get / Ask and you shall receive (aproximados) - Francês
Qui ne demande rien n'a rien (aproximado) - Espanhol
El que no pregunta, no llega (aproximado, uso coloquial) - Italiano
Chi non chiede, non ottiene (aproximado)