Quem tudo sabe, nada sabe

Quem tudo sabe, nada sabe.

Advertência contra a arrogância intelectual: quem afirma saber tudo revela ignorância ou fecha-se ao aprender; valoriza a humildade e a escuta.

Versão neutra

A pessoa que afirma conhecer tudo geralmente revela desconhecimento ou desinteresse em aprender mais.

O que significa este provérbio?
Significa que a pretensão de saber tudo normalmente indica falta de humildade e pode ocultar ignorância; defende a abertura ao aprender e à dúvida construtiva.
Quando é apropriado usá‑lo?
Quando se quer chamar a atenção para uma atitude arrogante ou para alguém que fecha portas ao diálogo e ao estudo; use com cuidado para não ofender desnecessariamente.
É ofensivo dizer isto a alguém?
Pode ser, se dito de forma acusatória. Funciona melhor como comentário reflexivo ou orientador do que como ataque pessoal direto.
Tem relação com «Só sei que nada sei»?
Sim. A ideia é próxima: a máxima socrática sublinha a consciência das próprias limitações; o provérbio popular aplica essa ideia para criticar a presunção de saber tudo.

Usa-se para criticar atitudes de presunção ou de excesso de confiança no próprio conhecimento.
Registo: coloquial a semi-formal; eficaz em contextos pedagógicos, profissionais e familiares.
Pode ser proferido com humor ou como reprovação séria — dependendo do tom e do contexto.
Não é adequado como único argumento numa discussão; funciona melhor para apontar uma atitude (fechamento ao aprender) do que para refutar factos específicos.
Em contextos didácticos, encoraja a revisão de fundamentos e a abertura à dúvida produtiva.

Durante a reunião, quando o gerente assumia ter resposta para tudo, alguém comentou: «Quem tudo sabe, nada sabe» — um apelo a ouvir outras opiniões.
A professora advertiu o aluno que não revisava os conceitos básicos: «Quem tudo sabe, nada sabe», para o encorajar a consolidar a aprendizagem antes de avançar.