Quem vai à fonte e não bebe... não sabe o que perde.
Incentiva a experimentar ou aproveitar uma oportunidade antes de a julgar; só quem prova conhece o valor.
Versão neutra
Quem visita a fonte e não bebe perde a oportunidade de conhecer o que ela oferece.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer encorajar alguém a experimentar algo ou a aproveitar uma oportunidade antes de formar uma opinião definitiva. É mais adequado em contextos informais ou de conselho pessoal. - Este provérbio diz que devemos tentar tudo sem exceção?
Não. O provérbio incentiva a abertura para novas experiências, mas não dispensa cautela em casos de risco, saúde, legalidade ou convicções pessoais. - Pode ser ofensivo dizer isto a alguém?
Pode, se soa a ataque ou desvalorização da reserva da outra pessoa. Use‑o com sensibilidade e considere motivos legítimos para recusa.
Notas de uso
- Usa-se para encorajar alguém a experimentar algo (comida, experiência, oportunidade) antes de recusar.
- Tom geralmente coloquial; funciona em conversas informais, discursos motivacionais e conselhos pessoais.
- Pode implicar crítica a quem recusa sem conhecer; cuidado para não soar paternalista.
- Não é conselho absoluto: aplicar consideração adicional em casos de risco, saúde, ética ou legalidade.
Exemplos
- Quando te convidaram para a oficina, lembra‑te: quem vai à fonte e não bebe não sabe o que perde — participa e vê se gostas.
- Estás hesitante sobre o novo projecto? Quem vai à fonte e não bebe: experimenta uma sessão antes de decidir.
Variações Sinónimos
- Quem vai à fonte e não bebe, perde a sorte.
- Não se pode julgar sem provar.
- Experimenta antes de condenar.
Relacionados
- Quem não arrisca não petisca.
- Não julgues um livro pela capa.
- Provar antes de decidir.
Contrapontos
- Nem tudo deve ser experimentado: alergias, riscos de saúde ou práticas ilegais/antiéticas são exceções evidentes.
- Forçar alguém a 'beber' quando tem motivos legítimos para recusar (medicina, crença, trauma) é impróprio.
- Em contextos profissionais, avaliar mediante informação e análise pode ser mais sensato do que experimentar sem preparação.
Equivalentes
- inglês
Don't knock it till you've tried it. - espanhol
No juzgues sin probar. - francês
Il faut goûter avant de juger. - alemão
Probieren geht über Studieren. (Provar vale mais que estudar)