Quem vai à ponte, vai a casa.

Quem vai à ponte, vai a casa.
 ... Quem vai à ponte, vai a casa.

A ação leva a consequências previsíveis; ao tomar um caminho ou uma decisão espera‑se um resultado natural.

Versão neutra

Quando alguém toma determinada iniciativa, é natural que se verifique a consequência associada.

Faqs

  • O que quer dizer este provérbio de forma simples?
    Significa que quando alguém toma uma decisão ou faz algo, é natural que surjam consequências previsíveis decorrentes dessa acção.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Usa‑se para comentar uma situação em que o resultado era óbvio ou previsível — por exemplo, para explicar porque algo aconteceu depois de uma escolha conhecida.
  • É um provérbio ofensivo ou sensível?
    Não; é de uso geral, neutro e não contém linguagem sensível. Pode, no entanto, soar censurador se usado para apontar culpas.
  • Tem uma origem histórica documentada?
    Não há registo claro de autor ou origem precisa — trata‑se de sabedoria popular passada oralmente.

Notas de uso

  • Uso coloquial e proverbioso: aconselha ou observa uma consequência óbvia de um acto.
  • Frequentemente empregado em contextos rurais e familiares, mas compreendido em todo o país.
  • Tom geralmente neutro ou admonitório — pode indicar inevitabilidade ou senso comum.
  • Pode aparecer isolado como máxima ou integrado numa frase explicativa.

Exemplos

  • Se vais à festa sem avisar a família, não te surpreendas se encontrarem problemas; quem vai à ponte, vai a casa.
  • O chefe deixou de pagar extras e a equipa foi embora: quem vai à ponte, vai a casa — as decisões trazem consequências.

Variações Sinónimos

  • Quem vai à ponte, também vai a casa (variação mínima).
  • A ação tem as suas consequências (paráfrase).
  • Quem dá o primeiro passo assume o destino (variação interpretativa).

Relacionados

  • As ações têm consequências
  • Quem semeia, colhe
  • Quem dá o que tem, tem o que dará (observação sobre reciprocidade)

Contrapontos

  • Quem não arrisca, não petisca — enfatiza a vantagem do risco em vez da inevitabilidade das consequências.
  • Nem sempre o acto leva ao resultado esperado — há contingências e acaso.

Equivalentes

  • inglês
    Actions have consequences (as a close, neutral equivalent).
  • espanhol
    Las acciones tienen consecuencias.
  • francês
    Les actes ont des conséquences.