Quem vê cara não vê coração.
As aparências exteriores não revelam os sentimentos, intenções ou caráter interior de uma pessoa.
Versão neutra
A aparência não revela o que há no interior.
Faqs
- Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para alertar alguém contra tirar conclusões rápidas com base na aparência externa ou para justificar a necessidade de conhecer melhor uma pessoa antes de formar opinião. - O provérbio é ofensivo?
Não é intrinsecamente ofensivo; é uma observação sobre perceção e julgamento. Contudo, dependendo do contexto, pode ser interpretado como crítica a quem julga ou a quem foi julgado. - Tem origem concreta conhecida?
Não há origem documentada única; é uma ideia antiga e comum em muitas culturas, expressa por variados provérbios e sentenças populares.
Notas de uso
- Usa‑se para advertir contra julgamentos baseados apenas na aparência física ou em primeiras impressões.
- Aplica‑se em contextos pessoais (relações, amizade) e profissionais (contratações, avaliações), quando se defende mais conhecimento antes de formar opinião.
- Pode também servir para explicar comportamento inesperado de alguém cuja aparência parecia dizer outra coisa.
Exemplos
- Não o descartes só porque parece sério; quem vê cara não vê coração — dá‑lhe uma oportunidade de mostrar como é.
- Nas redes sociais há muita pose; lembra‑te de que quem vê cara não vê coração antes de confiar demais num perfil bonito.
Variações Sinónimos
- As aparências enganam.
- Não julgues um livro pela capa.
- O exterior não mostra o interior.
Relacionados
- Nem tudo o que reluz é ouro.
- A primeira impressão é a que fica.
- O hábito não faz o monge.
Contrapontos
- A primeira impressão é a que fica. (valoriza a impressão imediata)
- Pelas roupas se conhece o homem. (atribui informação ao exterior)
Equivalentes
- Inglês
Don't judge a book by its cover. - Inglês (variante)
Appearances can be deceiving. - Espanhol
Las apariencias engañan. - Francês
L'habit ne fait pas le moine. - Alemão
Der Schein trügt.