Rogos de rei, mandados são.
Indica que os pedidos feitos por alguém em posição de autoridade têm força equivalente a ordens e devem ser acatados.
Versão neutra
Os pedidos do rei equivalem a ordens.
Faqs
- O provérbio é usado literalmente hoje em dia?
Raramente de forma literal; usa‑se mais como metáfora para descrever situações em que a autoridade transforma pedidos em exigências. - Implica que devemos obedecer sempre a quem tem poder?
Não necessariamente; o provérbio descreve uma realidade social sobre hierarquia, mas não justifica obediência a ordens ilegais ou imorais. - Tem origem histórica conhecida?
A origem exacta não é claramente documentada, trata‑se de um ditado tradicional ligado à experiência das cortes e do poder monárquico.
Notas de uso
- Aplica‑se sobretudo em contextos hierárquicos (cortes, governo, empresas) onde a autoridade confere poder de decisão.
- Hoje usa‑se também de forma figurada, referindo‑se a qualquer pessoa com poder de impor decisões.
- Não implica que pedidos legitimados por autoridade sejam sempre moralmente corretos; a lei e a ética podem sobrepor‑se.
- Pode ser usado com tom crítico, para apontar abuso de poder, ou com aceitação pragmática, para sublinhar necessidade de obediência.
Exemplos
- Num Ministério, quando o primeiro‑ministro faz um pedido formal, muitos tratam‑no como instrução interna — rogos de rei, mandados são.
- O diretor pediu que o projeto fosse alterado imediatamente; numa estrutura tão vertical, os rogos de rei são mandados.
Variações Sinónimos
- Pedidos do rei são ordens
- Do rei, os pedidos são ordens
- Um pedido do soberano é uma ordem
Relacionados
Contrapontos
- Um pedido não deixa de ser solicitação; em sistemas democráticos e legais, a autoridade não é absoluta.
- A lei, a justiça e a ética podem contrariar e anular ordens emanadas por uma autoridade.
- Em organizações modernas, a comunicação colaborativa substitui a obediência automática a pedidos.
Equivalentes
- inglês
A king's request is a command. - espanhol
Los ruegos del rey son órdenes.