Ruim é o ofício que não dá de comer a seu dono

Ruim é o ofício que não dá de comer a seu dono ... Ruim é o ofício que não dá de comer a seu dono.

Crítica a trabalhos ou ocupações que não proporcionam sustento; aconselha escolher actividades que permitam viver.

Versão neutra

É mau o trabalho que não sustenta quem o exerce.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado ao discutir empregos ou projectos que não oferecem rendimento suficiente para viver, quando se aconselha a procurar ocupações sustentáveis.
  • Significa isto que o dinheiro é o único critério importante?
    Não necessariamente; o provérbio sublinha a importância do sustento material, mas não invalida outros factores (realização, vocação, impacto social) que também podem justificar escolhas menos lucrativas.
  • É ofensivo dizer isto a alguém que trabalha por vocação?
    Pode ser percebido como insensível, porque reduz a escolha ao critério económico. Recomenda‑se cuidado e contexto ao empregar o provérbio.

Notas de uso

  • Usa‑se para justificar a mudança de emprego quando um trabalho não paga o suficiente.
  • Aplica‑se tanto ao sentido literal (remuneração insuficiente) como ao figurado (atividades que consomem tempo sem retorno útil).
  • Tem tom pragmático e pode soar desdenhoso face a vocações não remuneradas (arte, voluntariado).
  • Serve para ponderar sustentabilidade económica ao tomar decisões profissionais ou de carreira.

Exemplos

  • Depois de meses de estágio não remunerado sem perspetiva de contrato, a Marta disse: «ruim é o ofício que não dá de comer a seu dono» e aceitou uma oferta noutro sector.
  • O pintor continua a trabalhar por gosto, mas a família lembra‑lhe o provérbio quando as contas se acumulam: um ofício que não dá para viver pode exigir soluções complementares.

Variações Sinónimos

  • Mau é o ofício que não sustenta o seu praticante.
  • Ofício que não dá de comer ao dono não presta.
  • Não vale a pena um trabalho que não dá para viver.

Relacionados

  • Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar (sobre valor do certo/sustento imediato).
  • Quem não chora não mama (sobre reclamar por aquilo de que se necessita).

Contrapontos

  • Existem funções com baixo rendimento mas alto valor social, emocional ou formativo (voluntariado, trabalhos artísticos, estágios de experiência) — o provérbio privilegia o critério económico.
  • Em certos períodos (estudos, transição de carreira) aceitar um trabalho que não paga bem pode ser estratégico a curto prazo.
  • Algumas pessoas escolhem rendimentos mais baixos em troca de melhor qualidade de vida, flexibilidade ou realização pessoal.

Equivalentes

  • es
    Malo es el oficio que no da de comer a su dueño.
  • en
    A job that won't put food on the table for its owner is no good.
  • fr
    Mauvais est le métier qui ne nourrit pas son maître.