Sanfona não engorda porco.
Aparência, enfeites ou coisas superficiais não substituem os recursos ou o trabalho necessário para obter o essencial.
Versão neutra
Enfeites e distrações não alimentam nem substituem o que é necessário.
Faqs
- O que significa exactamente este provérbio?
Significa que aparências, enfeites ou entretenimento não substituem recursos fundamentais ou trabalho necessário para atingir um objetivo prático. - Quando é apropriado usá‑lo?
Usa‑se para repreender prioridades superficiais, aconselhar poupança e foco no essencial ou comentar escolhas em que se privilegia a imagem em detrimento da utilidade. - É um provérbio ofensivo?
Não é ofensivo por si; é uma observação crítica. Deve‑se usar com cuidado para não humilhar quem priorizou conforto ou estética por motivos pessoais.
Notas de uso
- Usa‑se para criticar prioridades erradas: gastar em ornamentos em vez de no essencial.
- Aplica‑se tanto a decisões domésticas (gastar em luxo quando falta o básico) como a contextos profissionais (investir só na imagem sem produzir valor).
- Tomar como conselho prático: avaliar custo‑benefício antes de priorizar estética ou entretenimento.
Exemplos
- Não podemos renovar a cozinha enquanto faltam alimentos básicos; sanfona não engorda porco.
- Gastaste mais na apresentação do relatório do que na investigação; lembra‑te: sanfona não engorda porco.
Variações Sinónimos
- Sanfona não alimenta porco.
- Instrumentos/ornamentos não engordam porcos.
- Enfeites não enchem o estômago.
Relacionados
- Nem tudo o que reluz é ouro.
- Quem muito quer, nada tem.
- Poupar antes de ostentar.
Contrapontos
- Em algumas situações a imagem ou a apresentação traz benefícios indirectos (marketing, confiança, bem‑estar) que podem resultar em ganhos reais.
- Apostar na aparência pode ser justificável se essa imagem gerar receita ou economias a longo prazo.
Equivalentes
- inglês
All that glitters is not gold / Fine feathers do not make fine birds (sentido próximo) - espanhol
No todo lo que brilla es oro (sentido próximo)