Se não dorme meu olho, folga meu osso.
Se eu vigiar/guardar, os outros podem descansar em segurança.
Versão neutra
Se eu ficar de vigia, podes descansar.
Faqs
- Qual é o sentido literal do provérbio?
Literalmente significa que, se uma pessoa não fecha o olho — fica acordada e vigilante —, o seu corpo ou o do outro pode descansar; metaforicamente refere-se à ideia de assumir a vigilância para proteger o descanso alheio. - Em que contextos se usa este provérbio?
Usa-se sobretudo em contextos informais: quando alguém se oferece para cuidar, vigiar ou tomar uma responsabilidade que permita aos outros descansar—por exemplo, em famílias, entre vizinhos ou em trabalhos colectivos. - É apropriado num contexto formal?
Por ser expressão popular e coloquial, é preferível evitar em contextos formais; em situações formais, convém usar uma formulação neutra como «Posso assegurar a vigilância para que os outros descansem.»
Notas de uso
- Expressa disponibilidade para tomar conta ou manter vigilância para benefício de outros.
- Usa-se em registos informais, muitas vezes em contexto familiar, rural ou comunitário.
- Implica responsabilidade pessoal: a pessoa que «não dorme o olho» garante o repouso ou folga do outro.
- Pode transmitir orgulho por assumir um papel protector, mas também admite ironia quando a vigilância é excessiva.
Exemplos
- Durante a festa, a avó disse: «Se não dorme meu olho, folga meu osso», e ofereceu-se para ficar de olho nas crianças.
- O vizinho garantiu que passaria pela horta à noite: «Se eu vigiar, podes descansar — se não dorme meu olho, folga meu osso».
Variações Sinónimos
- Se eu vigiar, podes descansar.
- Enquanto eu vigiar, tu podes folgar.
- Se eu ficar de guarda, o teu descanso está assegurado.
Relacionados
Contrapontos
- A vigilância contínua pode causar cansaço e desgaste físico ou emocional.
- Confiar sempre numa só pessoa para vigiar pode criar dependência e sobrecarga.
Equivalentes
- inglês
If I keep watch, you can rest easy. - espanhol
Si yo vigilo, puedes descansar tranquilo.