Se viramos cinzas, é porque no passado mandamos brasa.

Se viramos cinzas, é porque no passado mandamos b ... Se viramos cinzas, é porque no passado mandamos brasa.

Afirma que as consequências negativas atuais são fruto de ações ou escolhas passadas; responsabiliza causas anteriores pelos efeitos presentes.

Versão neutra

Se nos tornámos cinzas, foi porque no passado alimentámos a brasa.

Faqs

  • O que quer dizer este provérbio?
    Significa que os problemas atuais são muitas vezes consequência de atos, decisões ou descuidos do passado; aponta responsabilidade pelas causas.
  • Quando é apropriado usá‑lo?
    Ao explicar relações de causa e efeito em contextos pessoais, profissionais, sociais ou políticos, sobretudo quando se pretende sublinhar responsabilidade.
  • Pode ser ofensivo dizer isto a alguém?
    Sim. O provérbio pode ser interpretado como acusatório. Deve evitar‑se em situações em que as causas são complexas ou onde culpar alguém é inapropriado.

Notas de uso

  • Metáfora que liga fogo/brasas (causa) a cinzas (consequência).
  • Usa-se para apontar responsabilidade coletiva ou individual sobre resultados presentes.
  • Tom pode ser observador, crítico ou irónico; cuidado para não soar acusatório em situações sensíveis.
  • Adequado em contextos familiares, sociais ou políticos para explicar causas históricas de problemas.

Exemplos

  • Depois de anos de cortes na manutenção da floresta, agora queimar grandes áreas não surpreende: se viramos cinzas, é porque no passado mandamos brasa.
  • Ao discutir a crise financeira da empresa, o gerente disse: 'Se estamos nesta situação, é porque no passado tomámos decisões arriscadas — se viramos cinzas, é porque mandámos brasa.'
  • Quando a cidade sofreu inundações, muitos comentaram que a ocupação de várzeas foi decisiva — se viramos cinzas, é porque mandámos brasa.

Variações Sinónimos

  • Se virámos cinzas, foi porque acendemos a brasa.
  • Quem alimenta o fogo acaba por colher as cinzas.
  • Quem semeia vento colhe tempestade.
  • Quem planta, colhe.

Relacionados

  • Quem semeia vento colhe tempestade
  • Quem planta, colhe
  • Fizemos a nossa cama; agora temos de a deitar

Contrapontos

  • Nem sempre as consequências resultam de ações humanas deliberadas; há azar e fatores externos.
  • Não se deve culpar automaticamente as vítimas por situações impostas por terceiros ou pelo sistema.

Equivalentes

  • English
    You reap what you sow. / We made our bed, now we must lie in it.
  • Español
    Quien siembra vientos recoge tempestades. / Si nos convertimos en ceniza, fue porque avivamos la brasa.
  • Français
    On récolte ce que l'on sème. / Si nous sommes cendres, c'est que nous avons attisé la braise.