Tal juiz, qual lei.

A interpretação e aplicação da lei dependem do juiz que a aplica; decisões refletem quem julga.

Versão neutra

A aplicação da lei varia conforme o juiz que a interpreta.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer sublinhar que a aplicação ou interpretação da lei depende do juiz, especialmente ao criticar inconsistências entre decisões.
O provérbio implica sempre má-fé ou parcialidade?
Não necessariamente; pode apontar tanto para diferenças legítimas de interpretação como para práticas arbitrárias ou enviesadas. O tom depende do contexto.
É adequado em contextos formais ou jurídicos?
Em contextos formais, é preferível explicitar a crítica de forma precisa; o provérbio funciona bem em comentários, análises jornalísticas ou conversas informais.
Qual é a origem do provérbio?
A origem concreta não é conhecida; é uma formulação popular que resume a observação de que a aplicação da lei varia com o intérprete.

Usa-se principalmente para criticar ou salientar que a aplicação da lei varia conforme a pessoa que julga.
Tem tom muitas vezes cético ou irónico, implicando parcialidade, discricionariedade ou arbitrariedade.
Frequentemente empregado em contextos jurídicos, políticos ou sociais em que se questiona a equidade das decisões.
Pode ser usado de forma coloquial; em registos formais convém explicitar a crítica em vez de recorrer apenas ao provérbio.

No caso do concurso público, as decisões foram polémicas — tal juiz, qual lei: cada tribunal interpretou os critérios à sua maneira.
Quando se tratou de avaliar a oposição interna, a sentença mostrou claramente: tal juiz, qual lei; a argumentação foi diferente em tribunais distintos.
A defesa recordou que, em processos similares, o resultado tinha sido diferente e resumiu: tal juiz, qual lei — a pessoa que preside faz muita diferença.