Tão belo não há nada como aquilo que nos agrada.
Apreciação estética e valor dependem do gosto pessoal: aquilo que nos agrada parece-nos o mais belo.
Versão neutra
Nada nos parece tão belo como aquilo de que gostamos.
Faqs
- Quando posso usar este provérbio?
Use-o quando quiser sublinhar que uma apreciação estética ou preferência é subjectiva e válida enquanto opinião pessoal. - O provérbio justifica qualquer escolha ou gosto?
Não totalmente; serve para reconhecer subjectividade, mas não anula críticas fundamentadas ou a existência de critérios objectivos em certas áreas. - É o mesmo que 'gosto não se discute'?
Semelhante na ideia geral da subjectividade do gosto, mas o provérbio original enfatiza que o que nos agrada nos parece mais belo, enquanto 'gosto não se discute' é uma formulação mais directa e coloquial.
Notas de uso
- Usa-se para justificar ou explicar uma preferência pessoal perante críticas.
- Aplica-se em contextos de estética, arte, moda e gostos alimentares, quando se quer salientar a subjectividade do julgamento.
- Pode ser citado de forma coloquial para atenuar uma discussão sobre preferências individuais.
Exemplos
- Para ela, a pintura daquelas cores era perfeita — como se costuma dizer, tão belo não há nada como aquilo que nos agrada.
- Quando defendemos um filme favorito perante quem discorda, recordamos que tão belo não há nada como aquilo que nos agrada: o gosto é pessoal.
Variações Sinónimos
- Nada é tão belo quanto aquilo de que gostamos.
- A beleza reside no gosto de cada um.
- Gosto não se discute (variante popular e mais curta).
Relacionados
- A beleza está nos olhos de quem vê
- Gosto não se discute
- De gustibus non est disputandum
Contrapontos
- Existem critérios objetivos em algumas áreas (por exemplo, harmonia, proporção e técnica nas artes) que permitem avaliações menos subjectivas.
- Influências culturais e sociais moldam o gosto, pelo que nem todas as preferências são completamente individuais.
- Em contextos profissionais ou científicos, decisões estéticas podem requerer normas e padrões partilhados.
Equivalentes
- inglês
Beauty is in the eye of the beholder. - latim
De gustibus non est disputandum. - espanhol
La belleza está en los ojos de quien mira.