Tão grande é o erro como o que erra.

Sublinhar que a responsabilidade pela gravidade de um erro recai sobre quem o comete; o autor e o acto são julgados com igual medida.

Versão neutra

A gravidade do erro corresponde à responsabilidade de quem o comete.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em discussões sobre responsabilidade, ética ou disciplina, quando se pretende reforçar que quem age é responsável pela consequência do acto. Deve evitar-se em contextos que exijam avaliação cuidadosa das circunstâncias atenuantes.
O provérbio é muito severo?
Pode parecer severo porque iguala erro e errante, transmitindo pouca tolerância. Por isso convém equilibrá-lo com consideração por intenções e contextos antes de aplicar sanções.
Tem origem literária conhecida?
Não há, nas fontes correntes, uma origem literária claramente identificada; trata-se de um enunciado da sabedoria popular que circula em variantes em várias línguas.

Usa-se em contextos morais, éticos, disciplinares ou judiciais para responsabilizar a pessoa pelo erro cometido.
Pode servir como advertência para incentivar responsabilidade pessoal e prevenção de descuidos.
Em discursos ou críticas, transmite uma certeza moral; atenção ao tom, porque pode soar acusatório ou sem abertura para atenuantes.
Não dispensa a avaliação de circunstâncias atenuantes nem a necessidade de proporcionalidade nas sanções.

Na reunião, o diretor lembrou que 'tão grande é o erro como o que erra' para justificar a responsabilização dos responsáveis pela falha no relatório financeiro.
Quando o aluno repetiu o truque e houve danos, a professora usou o provérbio para explicar que não se deve minimizar comportamentos perigosos — a ação e o agente importam igualmente.

Errar é humano — reconhece que a falha pode ser inevitável e perdoável.
Nem todo erro decorre de má-fé; fatores externos ou falta de informação podem atenuar a responsabilidade.
A ideia de proporcionalidade: a resposta ao erro deve ser justa e considerar contexto e intenção.