Todo o gosto é regra

Afirma que o gosto ou preferência é assunto pessoal e não se impõe uma regra única — cada um tem direito às suas preferências.

Versão neutra

O gosto é subjectivo; cada pessoa tem as suas preferências.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em discussões sobre preferências pessoais ou estéticas, quando se deseja salientar que não existe um único critério válido para todos.
Significa que não se pode criticar nada?
Não. O provérbio refere-se à subjectividade do gosto; críticas fundamentadas em critérios técnicos, de segurança ou de bom uso continuam a ser válidas.
É um provérbio formal ou coloquial?
Tende a ser usado de forma coloquial e quotidiana, mas também é aceitável em linguagem escrita quando se explica a variabilidade de preferências.

Usa-se para defender uma preferência pessoal ou para encerrar discussões sobre gostos subjetivos (arte, roupa, comida, decoração).
Não invalida padrões técnicos ou éticos: aplica-se sobretudo a escolhas estéticas e pessoais, não a critérios profissionais ou de segurança.
Forma equivalente a expressões como «gosto não se discute»; muitas vezes utilizada de modo conciliador ou para evitar argumento infrutífero.

Quando o grupo discutia qual filme era melhor, ela disse: «Todo o gosto é regra» para lembrar que as preferências variam.
Mesmo que não aprecies aquela cor para a parede, lembra-te de que todo o gosto é regra — é escolha do proprietário.
Ele justificou a escolha de um prato exótico dizendo: «Todo o gosto é regra» e pediu que respeitassem a sua opção.

Nem tudo é relativo — em contextos técnicos ou de segurança há normas que devem ser seguidas independentemente de gosto.
Em trabalhos profissionais (design, culinária profissional) existem critérios estéticos e funcionais que orientam escolhas.
Usar o provérbio para evitar críticas construtivas pode impedir melhorias legítimas.