Todos têm os seus podres.

Expressa que todas as pessoas têm defeitos, segredos ou atitudes censuráveis.

Versão neutra

Cada pessoa tem defeitos.

O que significa exactamente "podres" neste provérbio?
Aqui "podres" refere-se a falhas, vícios, segredos ou comportamentos censuráveis de que uma pessoa pode não se orgulhar. Não é necessariamente criminal, mas tem conotação negativa.
Posso usar este provérbio para defender alguém acusado de má conduta?
Usá‑lo para relativizar acusações leves é comum, mas não é apropriado para justificar crimes ou prejuízos causados a terceiros; não substitui responsabilidade nem processo adequado.
Há formas mais suaves de transmitir a mesma ideia?
Sim. Expressões como «Cada pessoa tem defeitos» ou «Ninguém é perfeito» são menos agressivas e adequadas em contextos formais.

Uso coloquial; pode justificar ou relativizar comportamentos próprios ou alheios.
Frequentemente empregado para apontar hipocrisia: antes de criticar alguém verificar-se-á que também há falhas pessoais.
Evitar em contextos formais ou jurídicos, pois pode minimizar responsabilidades sérias.
A palavra "podres" tem conotação negativa forte (culpas, vícios ou segredos); em situações sensíveis prefira termos mais suaves.

Quando surgiram críticas ao comportamento do presidente, alguns responderam: «Todos têm os seus podres», para lembrar que ninguém é impecável.
Ao discutir erros na equipa, Maria disse que não fazia sentido apontar só um colega: «Todos têm os seus podres», e propôs rever processos em conjunto.
Depois de descobrir que o vizinho também mentia nas contas, ela comentou resignada: «Pelo visto, todos têm os seus podres».

Não serve para desculpar comportamentos ilegais ou danos causados a terceiros.
Usar o provérbio para justificar negligência ou abuso é moralmente questionável.
Em contextos profissionais, éticos ou judiciais, a existência de defeitos pessoais não isenta responsabilidades.