Afirma a centralidade de uma única autoridade espiritual (Deus), política (rei) e jurídica (lei), justificando ordem e uniformidade e rejeitando pluralismo ou autonomias locais.
Versão neutra
Um só Deus, um só rei, uma só lei
Faqs
O que significa este provérbio? Significa a defesa de uma única autoridade espiritual, política e jurídica como forma de garantir ordem e unidade, contraposta a pluralismo e descentralização.
Tem origem num período histórico conhecido? A origem exacta é incerta, mas a fórmula reflete princípios do absolutismo europeu (séculos XVI–XVIII) e aparece em variantes latinas e nas línguas românicas.
É compatível com a democracia moderna? Em termos práticos, a ideia de uma autoridade única conflita com princípios democráticos como separação de poderes, pluralismo e liberdade religiosa; pode ser referida criticamente ou historicamente.
Notas de uso
Foi usada historicamente como lema de regimes que defendiam autoridade centralizada e concordância entre Estado e Igreja.
Hoje pode aparecer em contexto histórico, literário ou crítico; em discurso contemporâneo costuma ter conotação conservadora ou autoritária.
Ao empregar-se figurativamente, serve para enfatizar união de propósitos; usada literalmente, implica restrições à liberdade religiosa e política.
Exemplos
No tratado, o autor defendeu a ideia de que estabilidade só se alcançava com a máxima 'um Deus, um rei, uma lei', defendendo a primazia da autoridade central.
Os historiadores citam o lema para explicar políticas de uniformização cultural e religiosa implementadas no reinado, mas também o criticam por suprimir a dissidência.