Um homem que age como seu próprio advogado tem um tolo como cliente

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Provérbios Americanos

Advertência de que representar-se a si próprio — sobretudo em matéria jurídica ou técnica — é imprudente: a falta de conhecimento e de objectividade costuma prejudicar quem o faz.

Versão neutra

Defender os próprios interesses sem conhecimentos ou objectividade adequados arrisca causar prejuízo a quem o faz.

Faqs

  • O que significa este provérbio, em poucas palavras?
    Que assumir tarefas técnicas ou legais sem o conhecimento necessário tende a provocar resultados negativos para quem o faz.
  • Quem é o autor original deste provérbio?
    Atribui‑se frequentemente à tradição anglófona do século XIX e por vezes a Abraham Lincoln, mas a origem exacta é incerta e parece ser anterior às citações populares.
  • Devo então nunca representar‑me a mim próprio?
    Não necessariamente; a decisão depende da complexidade do assunto, do custo de representação, do seu conhecimento e das consequências potenciais. O provérbio alerta para riscos, não impõe uma proibição absoluta.

Notas de uso

  • Usado principalmente em contextos legais, mas também aplicado a situações em que alguém substitui um profissional sem competência.
  • Registo: proverbio/aforismo; pode ser sarcástico. Evitar usar directamente para insultar alguém.
  • Pode ser citado para aconselhar a consulta de especialistas (advogados, contabilistas, médicos, etc.).
  • A frase original em inglês é mais conhecida internacionalmente; em português existem variantes e paráfrases.

Exemplos

  • Num processo laboral complicado, ela insistiu em ser a própria representante e acabou por perder prazos processuais; um homem que age como seu próprio advogado tem um tolo como cliente.
  • Na empresa, tentar tratar as negociações contratuais sem consultoria externa levou a cláusulas desfavoráveis — serve de exemplo do provérbio sobre se fazer o próprio advogado.

Variações Sinónimos

  • Quem se representa a si próprio tem um tolo por cliente.
  • Quem actua como seu próprio advogado tem um tolo por cliente.
  • He who represents himself has a fool for a client. (inglês)
  • El que se representa a sí mismo tiene un tonto por cliente. (espanhol, tradução literal)

Relacionados

  • Não se deve ser juiz em causa própria.
  • Mais vale prevenir do que remediar.

Contrapontos

  • Direito de representação pessoal: em muitas jurisdições, qualquer pessoa pode representar-se e, por vezes, isso é a única opção viável.
  • Casos simples ou de pequena monta podem ser geridos sem advogado, especialmente quando os custos de representação não compensam.
  • Profissionais com formação adequada (p.ex. juristas) podem representar-se com competência.
  • Desconfiança ou custos elevadíssimos de advogados podem tornar a auto‑representação uma escolha pragmática.

Equivalentes

  • inglês
    He who represents himself has a fool for a client.
  • espanhol
    El que actúa como su propio abogado tiene un tonto como cliente.

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