Vale mais pão duro que nenhum

É preferível ter algo, ainda que escasso ou de pouca qualidade, do que não ter nada.

Versão neutra

Mais vale ter um pouco do que nada.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer justificar aceitar um recurso insuficiente ou simbolizar que algo, por mínimo que seja, tem valor comparado com a ausência total.
O provérbio encoraja a aceitar más condições sempre?
Não necessariamente. É uma observação prática para situações imediatas; não deve servir de justificação permanente para aceitar exploração ou privação.
Há variações regionais?
Sim. Formas como 'Mais vale pouco do que nada' ou 'Antes pouco do que nada' são comuns e equivalentes em significado.

Usado para justificar aceitação de algo insuficiente face à alternativa de não obter nada.
Registo informal e popular; usado em conversas do quotidiano.
Pode carregar um tom pragmático ou resignado, dependendo do contexto.
Não deve ser tomado como encorajamento a aceitar sempre condições injustas; serve sobretudo para decisões práticas imediatas.

Quando a campanha de financiamento não atingiu a meta, disse que vale mais pão duro que nenhum e aceitámos o contributo para arrancar o projecto.
Se só tens uma sandes seca para almoço, lembra-te: vale mais pão duro que nenhum — ao menos não ficas com fome agora.
A empresa ofereceu um contrato de curta duração; apesar de preferirmos estabilidade, concordámos porque vale mais pão duro que nenhum.