Velho que não adivinha, não vale uma sardinha.

Velho que não adivinha, não vale uma sardinha.
 ... Velho que não adivinha, não vale uma sardinha.

A ideia de que uma pessoa idosa que não antecipa ou percebe o que se passa tem pouco valor prático.

Versão neutra

Quem não antevê ou percebe situações tem pouco valor prático.

Faqs

  • Qual é o significado deste provérbio?
    Expressa que alguém, apesar da idade ou experiência presumida, é considerado pouco útil se não souber antecipar ou perceber situações.
  • Este provérbio é ofensivo?
    Pode ser. Usa um juízo depreciativo sobre pessoas idosas e, por isso, pode ser considerado ageista em muitos contextos.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Em conversas informais e de tom crítico ou irónico, quando se quer sublinhar falta de perspicácia. Evitar em contextos profissionais ou formais.
  • Há alternativas menos ofensivas?
    Sim. Formulações neutras como «Quem não antevê situações tem pouco valor prático» ou apontar directamente a falta de previsão são opções mais respeitosas.
  • Qual é a origem deste provérbio?
    A origem exacta não é documentada; trata-se de um ditado popular em língua portuguesa transmitido oralmente.

Notas de uso

  • Registro: popular, coloquial; usado em conversas informais.
  • Tom: frequentemente irónico ou depreciativo; pode reflectir atitudes ageistas.
  • Situação de uso: aplicado quando se critica falta de perspicácia, previsão ou sentido prático, independentemente da idade real da pessoa.
  • Não é adequado em contextos formais ou quando se pretende demonstrar respeito por pessoas idosas.

Exemplos

  • Quando o grupo ficou surpreendido com a véspera da inspeção, o chefe murmurou: «Velho que não adivinha, não vale uma sardinha», criticando a falta de previsão.
  • Disse-lhe com ironia: «Velho que não adivinha, não vale uma sardinha», depois de o ver ignorar sinais óbvios de problemas no projecto.

Variações Sinónimos

  • Velho que não prevê, não vale nada.
  • Quem não antecipa, pouco vale.
  • Quem não adivinha, não serve.

Relacionados

  • Mais vale prevenir do que remediar.
  • A experiência é a mãe da sabedoria.
  • Quem não consegue prever, não se prepara.

Contrapontos

  • A expressão desvaloriza a pessoa com base na idade e pode ser considerada ageista; a experiência nem sempre se traduz em «capacidade de adivinhar».
  • Há múltiplos tipos de valor: expetise técnica, empatia, instituições sociais — focar só na previsão é reducionista.
  • Em vez de depreciar, é mais construtivo apontar a falha e sugerir melhoria ou formação.

Equivalentes

  • English
    Literal: "Old man who cannot guess is not worth a sardine." Approximate sense: "An elder who can't foresee is of little use."
  • Español
    «Viejo que no adivina, no vale una sardina.» (frase literal usada em variantes regionais)
  • Français
    Littéral: «Vieux qui ne devine pas ne vaut pas une sardine.» (équivalent approximatif en sens)