Vem mais apressado o perigo desprezado.
A advertência de que um risco ou problema ignorado tende a agravar‑se e a manifestar‑se mais rapidamente do que se prevenido.
Versão neutra
O perigo desprezado aparece mais depressa.
Faqs
- O que significa exatamente este provérbio?
Significa que ignorar ou menosprezar um perigo ou problema tende a fazer com que este se agrave e se manifeste mais rapidamente do que se tivesse sido tratado atempadamente. - Em que contextos posso usar este provérbio?
É apropriado em contextos de prevenção: manutenção técnica, saúde, segurança, gestão de risco e aconselhamento prático, sempre com intenção de advertir para a importância da ação preventiva. - Qual é o registo e o público alvo deste provérbio?
Tem um registo popular e proverbiante; funciona bem tanto em linguagem informal como em textos e discursos que pretendem transmitir um conselho prático ou moral. - Tem origem conhecida?
Não há origem documentada específica para este provérbio na informação fornecida; pertence à tradição de sabedoria popular.
Notas de uso
- Usa‑se para aconselhar prevenção e atenção a riscos ou pequenos problemas antes que cresçam.
- Registo: popular e proverbial; adequado em conversas didácticas, textos de divulgação e advertências práticas.
- Tom: geralmente sério e preventivo; pode ser usado de forma enfática para justificar medidas de precaução.
- Aplicações comuns: saúde, manutenção, segurança no trabalho, finanças pessoais e relações interpessoais.
Exemplos
- Deixámos a fissura na parede sem tratar e, como diz o provérbio, vem mais apressado o perigo desprezado — agora a infiltração é já um problema grave.
- Se ignores sinais de fadiga no automóvel, arriscas‑te a uma avaria maior; vem mais apressado o perigo desprezado.
- No contexto de saúde pública: negligenciar pequenas epidemias pode levar a surtos maiores — o provérbio lembra que o perigo desprezado tende a acelerar.
Variações Sinónimos
- Mais vale prevenir do que remediar
- O que se descuida, torna‑se maior
- O que se ignora volta mais forte
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar
- Quem tudo quer, tudo perde (no sentido de perda por negligência)
- Quem não cuida, paga
Contrapontos
- Nem toda a negligência conduz a consequências graves; em alguns casos o risco pode nunca manifestar‑se.
- Aceitar certos riscos pode ser uma decisão racional (custo/benefício), pelo que a prevenção nem sempre é necessária.
Equivalentes
- inglês
What you neglect will come back to haunt you / What you ignore will come back to bite you - espanhol
El peligro despreciado se presenta más rápido - francês
Le danger qu'on néglige revient plus vite