Vontade de rei não conhece lei.

Indica que quem tem poder absoluto age independentemente das leis ou normas estabelecidas.

Versão neutra

Quando alguém detém poder absoluto, tende a agir sem se submeter às leis.

Significa que a lei deixa de existir quando há um rei?
Não literalmente; é uma figura que critica situações em que o detentor do poder actua sem respeito pelas leis ou as subverte.
Posso usar este provérbio para criticar um chefe no trabalho?
Pode ser usado de forma irónica em contextos informais, mas convém evitar acusações directas em ambientes profissionais ou legais.
É um provérbio ainda relevante hoje?
Sim. Continua a ser usado para apontar arbitrariedade e lembrar a importância da primazia da lei sobre o poder pessoal.

Geralmente usado de forma crítica ou irónica para apontar arbitrariedade ou impunidade de autoridades.
Aplica-se tanto a monarcas históricos como a líderes políticos, chefias empresariais ou qualquer pessoa com poder significativo.
Registo: informal a semi-formal; convém cautela ao aplicar a pessoas concretas, pois pode ser interpretado como acusação.
Contexto histórico: reflete realidades em que o soberano ou o poder executivo sobrepunham-se ao direito escrito.

Naquele regime, qualquer decisão do presidente escapava aos tribunais — usávamos a expressão «vontade de rei não conhece lei» para descrever a situação.
No debate sobre o novo contrato, o sindicato apontou que a administração agiu unilateralmente; um representante comentou: «é vontade de rei não conhece lei».
Quando o director revogou regras internas sem consultar ninguém, muitos funcionários sentiram que a vontade de rei não conhecia lei.