A ave de bico encurvado, guarda-te dela como do diabo.
Conselho de prudência: afasta‑te ou tem cuidado com quem ou o que mostra sinais claros de perigo ou de comportamento predador.
Versão neutra
Quando encontrares sinais óbvios de perigo ou de comportamento predador, evita‑os; age com prudência.
Faqs
- O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que devemos ter prudência e evitar pessoas ou situações que exibam sinais evidentes de perigo ou intenções predatórias. - Quando é apropriado usá‑lo?
Ao avisar alguém sobre riscos evidentes — negócios duvidosos, comportamentos manipuladores ou sinais visíveis de ameaça. Evita‑lo em contextos onde pode promover preconceito apenas pela aparência. - É um provérbio ofensivo por mencionar «diabo»?
A referência é hiperbólica e tradicional; em geral não é considerada gravemente ofensiva, mas convém avaliar o contexto e a sensibilidade do interlocutor. - Qual é a origem deste provérbio?
A origem concreta não é conhecida ou não foi documentada; trata‑se de um ditado tradicional cujo uso sugere antiguidade popular.
Notas de uso
- Usado para alertar contra pessoas, situações ou coisas que exibem sinais de risco ou intenções duvidosas.
- Tem tom aconselhador e um pouco hiperbólico (com a menção ao «diabo») para reforçar a ideia de perigo.
- Não deve ser aplicado de forma indiscriminada para justificar preconceito com base apenas na aparência.
Exemplos
- Literal: Ao ver aquela ave de rapina com o bico encurvado perto do curral, o lavrador afastou as galinhas — "A ave de bico encurvado, guarda‑te dela como do diabo."
- Figurado: O novo sócio fazia promessas exageradas; os antigos avisaram‑me: "A ave de bico encurvado, guarda‑te dela como do diabo" — optei por esperar antes de assinar.
- Uso cotidiano: Quando um vendedor tenta forçar um negócio demasiado vantajoso para ele, lembra‑te do provérbio e analisa bem os termos.
Variações Sinónimos
- Da ave de bico encurvado guarda‑te como do diabo.
- Guarda‑te da ave de bico curvo.
- Cuidado com quem tem aparência ou sinais de predador.
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar.
- Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
- Quem avisa amigo é.
Contrapontos
- Nem sempre a aparência dita a intenção: tomar cautela excessiva pode levar a suspeitas injustas ou discriminação.
- A desconfiança permanente deteriora relações; é preciso equilibrar prudência com verificação e justiça.
- Em algumas situações, aproximar‑se com atenção e investigação é mais útil do que evitar totalmente.
Equivalentes
- inglês
Beware of wolves in sheep's clothing. (Cuidado com quem se disfarça de inofensivo.) - inglês
Better safe than sorry. (Mais vale prevenir do que remediar.) - espanhol
Más vale prevenir que curar. (Mejor prevenir que curar.)